Estados Unidos querem oferecer parceria a Gronelândia independente

O secretário de Estado norte-americano afirmou hoje que a população da Gronelândia deve esclarecer se quer a independência da Dinamarca, acrescentando que os Estados Unidos estão disponíveis para "criar uma parceria".

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Lusa
04/04/2025 14:20 ‧ há 2 semanas por Lusa

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Gronelândia

"Neste momento, os gronelandeses têm de clarificar que querem ser independentes da Dinamarca. A Dinamarca devia preocupar-se em compreender porque é que eles querem deixar a Dinamarca", disse Marco Rubio à saída de uma reunião ministerial da NATO, em Bruxelas.

 

O responsável norte-americano cancelou a conferência de imprensa prevista para o final da reunião, mas prestou declarações a alguns jornalistas à saída.

"A decisão é da Gronelândia, o vice-presidente [dos EUA, JD Vance] foi bastante claro e disse que vai respeitar a autodeterminação dos gronelandeses", disse.

Rubio acrescentou que "não foram os EUA" que deram a ideia da independência à Gronelândia: "Já falam disso há muito tempo."

O chefe da diplomacia dos EUA avançou que não quer deixar Pequim "chegar lá e oferecer uma grande quantia de dinheiro" e, desse modo, deixar aquela região autónoma dinamarquesa "dependente da China".

"São eles que querem afastar-se da Dinamarca, são eles que querem tornar-se independentes, não somos nós. Dissemos que se se eles tomassem essa decisão, os EUA estariam prontos, potencialmente, para chegar-se à frente e dizer-lhes: podemos criar uma parceria", indicou.

O Presidente dos EUA, Donald Trump, tem insistido na necessidade de anexar ou "de comprar" a Gronelândia, alegando razões "defensivas e ofensivas".

Na semana passada, JD Vance, visitou as instalações militares norte-americanas naquele território, mas a presença da segunda figura da administração norte-americana gerou protestos e foi contestada pelas autoridades locais e dinamarquesas.

A ideia de Trump foi também criticada por líderes de vários países europeus, que lembraram ao Presidente norte-americano que a Gronelândia integra o território dinamarquês.

Os EUA mantêm uma base militar no norte da Gronelândia, ao abrigo de um amplo acordo de defesa assinado em 1951 entre Copenhaga e Washington.

Leia Também: Dinamarca avisa que EUA "não vão assumir o controlo da Gronelândia"

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