Radicais Shebab disparam morteiros perto do aeroporto de Mogadíscio

Combatentes radicais islâmicos Shebab dispararam hoje vários morteiros perto do aeroporto de Mogadíscio, capital da Somália, provocando perturbações nos voos internacionais para o país, disse um funcionário da segurança.

Notícia

© HASSAN ALI ELMI/AFP via Getty Images

Lusa
06/04/2025 12:54 ‧ ontem por Lusa

Mundo

Somália

O ataque ocorre algumas semanas depois de uma bomba de fabrico caseiro, reivindicada pelos Shebab, quase ter atingido o comboio do presidente Hassan Sheikh Mohamoud.

 

Segundo fontes da segurança, citadas pela France Press, os projéteis foram lançados a partir dos arredores de Mogadíscio e caíram numa zona aberta do aeroporto internacional de Aden Adde.

As autoridades ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o ataque.

"Foram cerca de dois a três morteiros que atingiram uma zona aberta do aeroporto esta manhã", disse um oficial de segurança, que pediu o anonimato.

Um avião turco que deveria aterrar no aeroporto foi desviado para Djibuti, disse um funcionário do aeroporto, também sob condição de anonimato. O funcionário acrescentou que tinham sido informados de que a EgyptAir também tinha cancelado o seu voo do dia.

Camp Halane, um complexo fortemente fortificado que alberga a antena das Nações Unidas, bem como agências humanitárias, missões estrangeiras e o quartel-general da Missão de Transição da União Africana (ATMIS), apoiada pela ONU, foi também alvo de ataques, segundo o porta-voz da ATMIS, Tenente-Coronel Said Mwachinalo.

"Houve bombardeamentos. A nossa equipa está neste momento no terreno a proceder a uma avaliação", cita a agência France Press.

Até ao momento, não foram registados feridos e algumas operações no aeroporto parecem estar a decorrer, disse ainda o responsável pela segurança.

Ligados à Al-Qaeda, os Shebab lutam há mais de quinze anos contra o governo federal da Somália, apoiado por muitos países estrangeiros, para instaurar a lei islâmica neste país, que se encontra entre os mais pobres do mundo.

O Estado prometeu-lhes uma guerra "total" e o exército uniu forças com milícias de clãs locais numa ofensiva apoiada por uma força da União Africana e por ataques dos EUA, mas sofreu reveses.

Leia Também: Cruz Vermelha pede libertação de enfermeira raptada em 2018 na Somália

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