"Estas atividades cada vez mais frequentes e desestabilizadoras estão a aumentar as tensões entre os dois lados do estreito e a pôr em risco a segurança e a prosperidade globais", declararam os ministros da Alemanha, Canadá, Reino Unido, Estados Unidos da América, França, Itália e Japão, bem como o alto representante da União Europeia (UE).
O grupo dos países mais industrializados manifestou o seu "interesse em preservar a paz e a estabilidade no estreito de Taiwan" e a sua oposição a "qualquer ação unilateral que ameace tal paz e estabilidade, incluindo através da força ou da coação".
"Os membros do G7 continuam a incentivar a resolução pacífica dos problemas através do diálogo construtivo entre os dois lados do estreito", afirmaram.
Esta semana, os militares chineses realizaram exercícios militares perto de Taiwan, incluindo exercícios de tiro real de longo alcance no Mar da China Oriental.
As manobras, apelidadas de "Strait-Thunder 2025A", incluíram bloqueios navais, ataques de precisão contra instalações importantes e lançamentos de mísseis numa área fechada do Mar da China Oriental, a cerca de 400 quilómetros da ilha, disse o Ministério da Defesa de Taiwan.
Os exercícios ocorreram semanas depois de o Presidente de Taiwan, William Lai, criticado pelas autoridades chinesas como um "ativista independentista" e "desordeiro", ter definido a China como uma "força externa hostil" e anunciado iniciativas para conter as operações de "infiltração" de Pequim contra a ilha.
Taiwan, que é autónomo desde 1949, é visto por Pequim como uma "parte inalienável" do território chinês e não descarta o uso da força para conseguir a "reunificação" da ilha e do continente.
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