Rebeldes acusam EUA de matar 80 pessoas no Iémen em três semanas

Os rebeldes huthis do Iémen acusaram hoje os Estados Unidos de terem matado cerca de 80 pessoas em três semanas de "bombardeamentos contínuos" contra zonas que o grupo controla no país árabe.

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© Iémen

Lusa
09/04/2025 10:55 ‧ há 2 semanas por Lusa

Mundo

Médio Oriente

Os huthis não costumam comunicar as suas perdas e limitaram-se a anunciar a morte de cerca de "80 civis" desde meados de março, quando começaram os bombardeamentos ordenados pelo Presidente norte-americano, Donald Trump.

 

Com a medida, Trump pretendia travar os ataques dos huthis contra a navegação internacional nos mares Vermelho e Arábico, bem como contra Israel, em retaliação pela guerra em Gaza.

O porta-voz militar dos rebeldes, Yahya Sarea, reconheceu implicitamente a dureza da operação militar norte-americana, ao referir-se a uma "agressão contínua" e a "massacres horríveis" no Iémen, segundo um comunicado citado pela agência de notícia espanhola EFE.

Os meios de comunicação árabes e norte-americanos afirmaram nos últimos dias que vários líderes dos rebeldes foram mortos nos bombardeamentos, que, segundo Washington, degradaram efetivamente as capacidades militares dos huthis.

A agência iemenita Saba, controlada pelos huthis, noticiou hoje que "quatro crianças e duas mulheres" foram mortas nos ataques norte-americanos de terça-feira no oeste do país.

Os rebeldes reivindicaram também o abate de um 'drone' norte-americano "quando efetuava missões hostis".

Os huthis integram o "eixo de resistência" liderado pelo Irão contra Israel, de que fazem parte outros grupos radicais da região, como o Hezbollah libanês e os palestinianos Hamas e Jihad Islâmica.

Os rebeldes xiitas controlam parte do Iémen, um país do sudoeste da Península da Arábia devastado por uma guerra civil iniciada em 2014.

Leia Também: Huthis confirmam pelo menos 4 mortos após de bombardeamentos dos EUA

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