Guerra expôs ameaça energética à segurança do Reino Unido

O ministro da Energia britânico, Ed Miliband, afirmou hoje que a guerra na Ucrânia mostrou como a instrumentalização da energia pode ameaçar a segurança nacional dos países europeus, durante a abertura de uma cimeira internacional.

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Lusa
24/04/2025 11:04 ‧ há 3 horas por Lusa

Mundo

Ucrânia

"Num mundo instável e incerto, não pode haver segurança nacional ou segurança internacional sem segurança energética", afirmou, urgindo a comunidade internacional a "colaborar para garantir o fornecimento ininterrupto de energia a um preço acessível".

 

A invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022, resultou numa crise energética que obrigou os países europeus a procurarem outros fornecedores de gás natural para reduzirem a dependência de Moscovo.

O resultado foi a escassez temporária das reservas e a subida dos preços da energia. 

Miliband salientou que a segurança energética "é essencial para o nível de vida, a criação de emprego e o crescimento económico".

O ministro falava na abertura da Cimeira sobre o Futuro da Segurança Energética, co-organizada pelo Governo britânico e pela Agência Internacional de Energia (AIE), que vai decorrer até sexta-feira. 

Na audiência estavam representantes de cerca de 60 países, 50 empresas e também organizações da sociedade civil. 

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, deverão participar nos trabalhos. 

Portugal vai estar representado pelo secretário de Estado da Energia, Jean Barroca. 

Na sua intervenção, Miliband transmitiu uma mensagem do Rei Carlos III, conhecido pelo seu ativismo na defesa do ambiente. 

"Os acontecimentos dos últimos anos mostraram que, quando bem gerida, a transição para fontes de energia mais sustentáveis pode conduzir a sistemas energéticos mais resistentes e seguros. Embora cada país siga o seu caminho individual, há muitos desafios e oportunidades comuns em que podemos trabalhar em conjunto como parceiros", defendeu. 

Leia Também: Kyiv acusa Rússia de ter lançado 215 mísseis e 'drones'

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