O ataque, que fez pelo menos treze feridos, eleva o número de mortos para 23 em ataques realizados hoje por Israel na Faixa de Gaza, segundo o jornal palestiniano Filastin.
O exército israelita confirmou o ataque, afirmando que os alvos eram "terroristas" localizados num "complexo de comando e controlo do Hamas e da Jihad Islâmica", uma instalação alegadamente "utilizada por terroristas para planear e executar atos terroristas contra cidadãos israelitas e as Forças de Defesa de Israel (FDI)".
O exercito israelita referiu que "antes do ataque, foram tomadas muitas medidas para reduzir a possibilidade de danos para os civis", após as inúmeras queixas sobre o elevado número de vítimas civis e a enorme destruição causada por Israel durante a sua ofensiva contra Gaza, que mergulhou o enclave palestiniano numa profunda crise humanitária.
"As organizações terroristas violam sistematicamente o direito internacional ao utilizarem cruelmente as instituições civis e a população como escudos humanos para as suas operações terroristas", afirmaram os militares israelitas, sublinhando que "continuarão a agir de forma enérgica e decisiva contra todas as organizações terroristas na Faixa de Gaza".
As autoridades israelitas bloquearam a entrada de ajuda humnaitária no início do mês passado e, em 18 de março, romperam o cessar-fogo alcançado em janeiro com o Hamas, retomando a sua ofensiva militar contra Gaza, lançada em resposta aos ataques realizados pelo Hamas em 07 de outubro de 2023, que provocaram em Israel cerca de 1.200 mortos e cerca de 250 sequestrados.
As autoridades de Gaza, controladas pelo grupo islamita palestiniano Hamas, elevaram o número de mortos para mais de 51.300 e o de feridos para mais de 117.000 desde o início da ofensiva israelita, número que inclui mais de 1.900 mortos e mais de 5.000 feridos desde o reinício dos ataques em março pelas forças israelitas.
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