O presidente francês, Emmanuel Macron, reagiu, esta quinta-feira, ao ataque no colégio privado de ensino secundário Notre Dame de Toutes Aides, em Nantes, no qual um aluno morreu e três outros ficaram feridos.
"Um adolescente perdeu a vida e três outros alunos do ensino secundário ficaram feridos na sequência de um ataque com faca numa escola secundária em Nantes. O meu coração está com as famílias, os alunos e toda a comunidade educativa, cujo choque e dor são partilhados por toda a nação", escreveu Macron, na rede social X (Twitter).
O chefe de Estado salientou ainda que, "com a sua intervenção, os professores evitaram, sem dúvida, outras tragédias".
"A sua coragem merece respeito", rematou.
Une adolescente a perdu la vie, trois autres lycéens sont blessés, après une attaque au couteau dans un lycée de Nantes.
— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) April 24, 2025
J’adresse mes pensées émues aux familles, aux lycéens et à toute la communauté éducative dont la Nation partage le choc et la peine.
Par leur intervention,…
Não foram fornecidas informações sobre a idade ou o sexo das vítimas, indicou a agência de notícias France-Presse (AFP).
Segundo os primeiros elementos da investigação, os factos ocorreram hoje de manhã, quando um aluno do estabelecimento de ensino, munido de uma faca, atacou quatro dos seus colegas, antes de ser dominado pelo corpo docente.
De acordo com a agência de notícias espanhola EFE, o suspeito da agressão é um adolescente de 15 anos. O menor atacou alunos de duas turmas antes de ser desarmado e imobilizado por professores do estabelecimento de ensino, que o entregaram à polícia.
Entretanto, o Le Parisien avançou que o agressor nasceu em 2009, em Saint-Herblain, e foi identificado como Justin P. O jovem vive em Sainte-Luce-sur-Loire, uma cidade a menos de 10 quilómetros de Nantes, e não era conhecido pelas autoridades. O mesmo meio adiantou que Justin P. tem tendências "suicidas" e, durante a sua detenção, terá pedido a um dos agentes para que lhe desse "um tiro na cabeça".
Antes do ataque, o jovem terá enviado um manifesto com 13 páginas aos colegas, no qual apelava ao combate ao "ecocídio globalizado", assim como à "alienação" causada pelo sistema.
[Notícia atualizada às 17h28]
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