A Universidade de Macau passou do 36.º lugar em 2024 para a 34.ª posição, enquanto a Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau (MUST, na sigla em inglês) subiu um lugar em comparação com o ano passado, para a 57.ª posição.
Num comunicado, a Direção dos Serviços de Educação e de Desenvolvimento da Juventude (DSEDJ) de Macau disse que o 'ranking' "demonstra um aumento firme da competitividade e da influência do ensino superior de Macau no continente asiático".
A DSEDJ prometeu continuar a apoiar as universidades a "aprofundar o intercâmbio académico e a cooperação na área da educação e da investigação científica e tecnológica a nível internacional e regional".
O 'ranking' continua a ser liderado pela Universidade de Tsinghua, seguida pela Universidade de Pequim. Aliás, as instituições chinesas ocupam cinco dos dez primeiro lugares.
A Universidade Nacional de Singapura e a Universidade de Tecnologia de Nanyang, também de Singapura, surgem no terceiro e quatro lugares, respetivamente, seguidas da Universidade de Tóquio (Japão) e da Universidade de Hong Kong.
O top 10 permaneceu quase igual à edição de 2024, com apenas a Universidade Jiao Tong de Xangai a cair da sétima para a décima posição.
Ainda assim, o domínio das universidades chinesas continua a crescer, com 25 instituições do país a atingirem a melhor classificação de sempre.
A classificação foi revelada durante o último dos três dias da Cimeira das Universidades da Ásia, organizada pela THE, e que pela primeira vez decorreu em Macau, na MUST.
A classificação mundial para 2025 tinha sido divulgada em outubro e mostrava que as universidades asiáticas continuam a ganhar terreno às da Europa, que coloca 91 instituições académicas entre as 200 melhores do mundo, menos oito do que em 2019.
A tendência é especialmente visível nas universidades da Europa Ocidental, embora a britânica Oxford se mantenha no topo do 'ranking' pelo nono ano consecutivo.
O Massachusetts Institute of Technology (MIT) e a Universidade de Stanford, ambas nos Estados Unidos, ocupam o segundo e o terceiro lugares, respetivamente, indicou a publicação britânica.
Nenhuma instituição de ensino superior portuguesa surge entre as 200 melhores.
O Reino Unido e os Estados Unidos completam o resto do top 10, embora a Ásia, pelo segundo ano consecutivo, seja o continente que contribui com mais universidades para a lista, honra que costumava caber à Europa.
Na altura, o diretor da THE, Phil Baty, alertou que, em geral, as universidades europeias estão a perder terreno para as asiáticas, especialmente as da China, do Japão e da Coreia do Sul.
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