UE saúda acordo para iniciar negociações de paz entre o Ruanda e o Congo

A alta representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros, Kaja Kallas, congratulou-se hoje com a assinatura da declaração de princípios entre o Governo da República Democrática do Congo e o Governo do Ruanda.

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© JOHN THYS/AFP via Getty Images

Lusa
26/04/2025 21:54 ‧ há 10 horas por Lusa

Mundo

União Europeia

"Acolhemos com satisfação a Declaração de Princípios da República Democrática do Congo/Ruanda promovida pelos Estados Unidos", referiu Kaja Kallas, numa publicação nas redes sociais.

 

O acordo, patrocinado pelos Estados Unidos e assinado na sexta-feira, visa iniciar negociações para resolver o conflito desencadeado pelo apoio do Ruanda ao grupo rebelde Movimento 23 de Março (M23), que luta no leste do Congo.

"Nós encorajamos fortemente a conclusão de um acordo de paz, coordenado com a região, que respeite a integridade territorial e transforme os fatores de insegurança em oportunidades compartilhadas", acrescentou.

Com o acordo assinado, ambos os países comprometem-se a "reconhecer mutuamente a soberania e a integridade territorial um do outro, a abordar questões de segurança, a promover a integração económica regional, a facilitar o retorno de pessoas deslocadas, a apoiar a MONUSCO (a Missão da ONU na República Democrática do Congo) e a elaborar um acordo de paz".

O conflito no leste da República Democrática do Congo intensificou-se no final de janeiro, quando o grupo rebelde capturou Goma e Bukavu, capital de Kivu do Sul, ambas na fronteira com o Ruanda e ricas em minerais como ouro e coltan, essenciais para a indústria de tecnologia e produção de telemóveis.

O governo de Trump expressou interesse em promover investimentos dos EUA em depósitos minerais na República Democrática do Congo e no Ruanda.

A República Democrática do Congo e o Ruanda concordaram, na última quarta-feira, em trabalhar para uma trégua, após negociações realizadas nas últimas semanas em Doha, no Catar.

Desde a escalada do conflito, segundo a ONU, quase 1,2 milhões de pessoas foram obrigadas a sair das duas províncias afetadas pelo conflito.

Leia Também: Kinshasa e Kigali estabelecem 2 de maio como prazo para acordo de paz

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