Bin Buraik vai deixar o ministério para liderar o Governo, de acordo com a agência de notícias oficial iemenita Saba.
No sábado, Ahmed bin Mubarak demitiu-se depois de lamentar que o seu mandato tenha sido limitado ao ponto de não ter conseguido concretizar as reformas que pretendia para o país.
Bin Mubarak anunciou na rede social X a decisão de se demitir, depois de ter feito "todos os esforços possíveis para restaurar o Estado".
Bin Mubarak demitiu-se depois de pouco mais de um ano no cargo, que assumiu em fevereiro de 2024.
Na mesma publicação, lamenta "muitas dificuldades e desafios", incluindo a impossibilidade de aplicar plenamente os seus poderes constitucionais "para tomar as decisões necessárias para reformar uma série de instituições e reconstruir o Estado".
O Governo sediou-se em Aden após a sua expulsão em finais de 2014 da capital, Sana'a, pela insurreição dos rebeldes Huthis, que ainda controlam a cidade e grande parte do país.
O Iémen, devastado por uma década de guerra civil, tem sido palco de uma campanha de bombardeamento dos Estados Unidos contra os ataques dos rebeldes a Israel e à navegação no mar Vermelho, em solidariedade com a causa palestiniana.
Bin Mubarak foi raptado pelos Huthis quando desempenhava as funções de chefe de gabinete presidencial do Iémen, durante uma luta pelo poder com o então Presidente Abdo Rabbu Mansur Hadi.
A sua captura foi considerada como um dos principais precursores do início do conflito armado no Iémen, palco de uma das piores crises humanitárias do mundo.
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