"Agimos contra eles no passado e agiremos no futuro, mas não posso entrar em detalhes. (...) Isso não acontecerá com 'um estrondo', mas haverá 'muitos estrondos'", disse Netanyahu num vídeo no seu canal no serviço de mensagens Telegram.
O ataque com um míssil foi reivindicado pelos rebeldes hutis do Iémen e causou seis feridos ligeiros, além de ter interrompido as operações aeroportuárias durante cerca de uma hora.
O jornal The Times of Israel noticiou que as principais transportadoras europeias cancelaram os voos para Telavive durante as próximas 48 horas.
As Brigadas Ezzedine Al-Qassam, o braço armado do Hamas, saudaram o ataque.
"Glória ao Iémen por ter intensificado os ataques contra o coração da entidade sionista ilegítima [Israel]", disse o porta-voz das brigadas, Abu Obeida, num comunicado citado pela agência de notícias France-Presse (AFP).
Obeida disse que o ataque "frustrou os sistemas de defesa mais avançados do mundo" e atingiu os alvos com precisão.
Ao final da tarde, pelas 19h00 (17h00, em Lisboa), Netanyahu vai reunir o gabinete de segurança para discutir a expansão da campanha militar em Gaza, os combates na Síria e o ataque dos hutis, entre outros assuntos, segundo o jornal The Times of Israel.
Os hutis controlam parte do Iémen, um país do sudoeste da Península da Arábia devastado por uma guerra civil iniciada em 2014.
Os rebeldes xiitas integram o chamado "eixo de resistência" a Israel, liderado pelo Irão.
A aliança inclui outros grupos radicais da região, como os palestinianos Hamas, as Brigadas Ezzedine Al-Qassam e a Jihad Islâmica, e o Hezbollah libanês.
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