"Ontem, tive a honra de conhecer o Presidente dos Estados Unidos, um momento que nunca poderia ter imaginado nos meus dias mais negros", escreveu Tarrio na rede social X.
Na propriedade de Mar-a-Lago, o clube privado do Presidente no estado da Florida, Tarrio disse ter tido uma "grande conversa" com Trump, que o convidou a ele e à mãe para jantar.
Um funcionário da Casa Branca citado pela AP confirmou o encontro, mas disse que o mesmo não foi planeado, proporcionando-se por Tarrio estar no clube para jantar com um membro, que o apresentou a Trump.
Os dois tiveram uma "breve conversa" enquanto o Presidente se dirigia para a sua mesa para jantar, disse a mesma fonte sob anonimato.
Um júri federal condenou Tarrio e três membros da sua milícia por conspiração sediciosa ligada a um plano falhado para manter Trump na Casa Branca após este ter perdido as eleições presidenciais de 2020.
Residente em Miami, também no estado da Florida, Tarrio estava há três anos a cumprir uma pena de 22 anos de prisão, a mais longa relacionada com o assalto ao Capitólio, antes de Trump o perdoar em janeiro, assim que regressou à presidência.
Quando membros da milícia Proud Boys invadiram o Capitólio com uma multidão de apoiantes de Trump, a 06 de janeiro de 2021, Tarrio não estava na capital, Washington D.C., mas os procuradores disseram que organizou à distância e liderou o ataque do grupo extremista de direita.
No seu primeiro dia de regresso ao cargo, Trump perdoou cerca de 1.500 pessoas envolvidas no cerco ao Capitólio pelos seus apoiantes, quando decorria a certificação da vitória eleitoral de Joe Biden em 2021.
Sugeriu mesmo que membros das milícias Proud Boys e Oath Keepers, cujos líderes foram condenados, poderiam entrar na política norte-americana.
Antes do ataque ao Capitólio, os Proud Boys eram mais conhecidos pelas lutas de rua com ativistas antifascistas.
Na altura, durante o seu primeiro debate em 2020 com o então candidato presidencial Biden, Trump disse ao grupo para "recuar e ficar em prontidão".
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