As Forças de Defesa de Israel (IDF, sigla em inglês) afirmou, esta segunda-feira, que já se estavam a preparar para o regresso do refém israelo-americano, Edan Alexander. O jovem deverá ser libertado ainda hoje entre as 18h00 e as 18h30 locais, escreve o The Jerusalem Post.
O acordo para a libertação de Alexander foi negociado entre o Hamas e os Estados Unidos. Já o gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, notou que conseguiu que o refém fosse libertado sem qualquer acordo de cessar-fogo com o grupo islâmico, dizendo que o feito se deve ao apoio dos EUA e da pressão que a IDF tem colocado na Faixa de Gaza.
Quando o jovem for entregue à Cruz Vermelha, a IDF encontrá-lo-á nos arredores da Faixa de Gaza, em Re'im, onde irá receber cuidados médicos e terá ainda uma período de tempo para ser preparado para se reunir com a sua família.
Um protocolo semelhante ao que aconteceu no passado com outros reféns do Hamas.
A família de Edan Alexander estará acompanhada de um representante oficial de Netanyahu e depois seguirão para o Hospital de Tel Aviv, onde o jovem será submetido a exames.
No entanto, caso Alexander precise de cuidados maiores em Re'im, será transportado para o Cento Médico Soroka, em Beersheba ou para o Centro Médico Barzilai, em Ashkelon.
De recordar que a família do refém israelo-americano expressou a sua gratidão ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e ao seu enviado para o Médio Oriente, Steve Witkoff, que já se encontra em Israel para acompanhar a libertação de Alexander. Trump também deverá deslocar-se ao Médio Oriente esta semana.
O anúncio da sua libertação foi feito na noite de domingo, 11 de maio.
Edan Alexander, de 21 anos, foi capturado durante o ataque de 07 de outubro, quando servia numa unidade de elite perto de Gaza.
Em 15 de abril, o Hamas declarou ter perdido o contacto com o grupo que mantinha o refém em Gaza na sequência de um ataque israelita.
Das 251 pessoas raptadas em Israel durante os ataques de 07 de outubro de 2023, 58 continuam detidas em Gaza, 34 das quais foram declaradas mortas pelo exército israelita.
A 07 de outubro de 2023 um ataque sem precedentes do grupo islamita palestiniano Hamas em solo israelita causou cerca de 1.200 mortos e o grupo fez mais de duas centenas de reféns. Israel respondeu com ataques sobre Gaza que já causaram mais de 52 mil mortos e uma destruição quase total das infraestruturas do pequeno território, controlado pelo Hamas desde 2007.
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