"Os militares chineses estão dispostos a trabalhar com o lado russo para aumentar ainda mais a confiança mútua estratégica, intensificar a comunicação estratégica e expandir a cooperação prática", disse o porta-voz do Ministério da Defesa chinês, Jiang Bin, em comunicado, sem se referir diretamente à guerra na Ucrânia.
A China e o seu vizinho russo reforçaram a cooperação económica, política e militar na última década. Esta tendência acelerou ainda mais após a invasão do território ucraniano por Moscovo, em 2022.
Xi Jinping, cujo país nunca condenou a Rússia pela sua operação na Ucrânia, assistiu às comemorações do 80.º aniversário da vitória na Segunda Guerra Mundial na Praça Vermelha de Moscovo, na semana passada.
Questionado sobre a visita de Xi a Moscovo, o Ministério da Defesa chinês disse hoje, em comunicado, que as relações militares bilaterais estão a um alto nível nos últimos anos.
A China tem afirmado ser uma parte neutra no conflito russo-ucraniano e tem oferecido os seus serviços como mediadora, apesar de regularmente acusada pelo Ocidente de prestar a Moscovo um apoio económico e político crucial para executar a sua operação militar.
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