Zelensky participa na cimeira da Comunidade Política Europeia em Tirana

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, vai participar na 6.ª cimeira da Comunidade Política Europeia (CPE), que se realiza na sexta-feira na capital albanesa, Tirana.

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© Viktor Kovalchuk/Global Images Ukraine via Getty Images

Lusa
15/05/2025 16:57 ‧ há 3 horas por Lusa

Mundo

Ucrânia

"Amanhã de manhã, o Presidente [turco, Recep Tayyip] Erdogan e eu participaremos na cimeira da Comunidade Política Europeia na cidade de Tirana", declarou Zelensky numa conferência de imprensa em Ancara.

 

"Mais de 40 líderes estarão presentes", acrescentou.

Zelensky já em novembro do ano passado participou, em Budapeste, na anterior reunião de dirigentes da CPE, que reúne os 27 Estados-membros da União Europeia (UE) e quase todos os países europeus não pertencentes ao bloco comunitário.

A cimeira ajudará o chefe de Estado ucraniano a angariar apoio para a sua exigência de que a Rússia aceite finalmente um cessar-fogo de pelo menos 30 dias como base para a negociação de um acordo de paz, e a pressionar para que sejam impostas mais sanções a Moscovo, caso o Presidente russo, Vladimir Putin, não avance agora para um cessar-fogo.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após o desmoronamento da União Soviética - e que tem vindo a afastar-se da esfera de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kyiv têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada por Moscovo em 2014.

As tropas russas, mais numerosas e mais bem equipadas, prosseguem o seu avanço na frente oriental, apesar da ofensiva ucraniana na Rússia, na região de Kursk, e da autorização dada à Ucrânia pelo então Presidente norte-americano cessante, Joe Biden, para utilizar mísseis de longo alcance fornecidos pelos Estados Unidos para atacar a Rússia.

As negociações entre as duas partes estavam completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território.

Antes de regressar à Casa Branca para um segundo mandato presidencial, Trump defendeu o fim imediato da guerra na Ucrânia, asseverando que o conseguiria em 24 horas, mas não foi bem-sucedido até à data.

A Ucrânia pede garantias sólidas de segurança aos seus aliados, para evitar que Moscovo volte a atacar, ao passo que a Rússia quer uma Ucrânia "desmilitarizada" e que entregue os territórios que a Rússia afirma ter anexado, o que Kyiv considera inaceitável.

Leia Também: Delegação de Kyiv está pronta para negociar, mas duvida de Moscovo

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