"O que dizemos é algo que vamos provar. Não são palavras vazias", disse Asif ao canal de televisão paquistanês Geo TV.
Asif declarou que o grupo separatista Exército de Libertação do Baluchistão (BLA) e o Tehrik-i-Taliban Pakistan (TTP) --- conhecido como talibãs paquistaneses --- operam como agentes do país vizinho.
"Não só o BLA, mas também o TTP, operam como agentes da Índia no Paquistão", denunciou o ministro, sublinhando que estes grupos recebem financiamento do país vizinho para realizar ataques no Paquistão.
"O que pode ser pior quando não se ataca combatentes, mas especialmente crianças e mulheres?", questionou.
Na quarta-feira, o exército paquistanês acusou Nova Deli de estar por trás do ataque "cobarde e horrível" a um autocarro escolar em Khuzdar - que fez seis mortos, descrevendo o país vizinho como um "Estado terrorista".
Em resposta, Nova Deli classificou as acusações de infundadas e disse que Islamabad estava a tentar "desviar a atenção da reputação como centro global do terrorismo e esconder graves deficiências".
O ataque aconteceu quando as tensões estão a crescer entre os dois países, que trocaram ataques há algumas semanas, após um atentado na região de Caxemira administrada pela Índia que fez 26 mortos. Caxemira está dividida entre o Paquistão e a Índia, com ambos a reivindicar a totalidade do território.
A Índia afirmou ter provas do envolvimento dos serviços de informações paquistaneses no ataque em Caxemira, reivindicado pelo grupo islamita Frente de Resistência, tendo o Paquistão negado qualquer envolvimento.
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