Bolieiro insiste que opção modular foi melhor para servir Hospital

O presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, reiterou hoje que a opção por uma infraestrutura modular foi a "melhor" para "servir bem" as capacidades do Hospital Divino Espírito Santo (HDES), em Ponta Delgada.

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© Global Imagens - Açoriano Oriental

Lusa
12/02/2025 23:38 ‧ há 7 horas por Lusa

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Ponta Delgada

Questionado pela comunicação social, Bolieiro rejeitou comentar as críticas sobre a sua ausência do debate na Assembleia Regional sobre a saúde no arquipélago e voltou a defender a aposta no hospital modular após o incêndio de 04 de maio de 2024 no HDES.

 

"Exerceram a sua liberdade de opinião. Não moveram a minha convicção. Em matéria de melhor servir os açorianos em saúde, [a minha convicção] foi fazermos o melhor considerando a opinião clínica, aquilo que podemos e está ao nosso alcance para servir bem, em matéria de saúde, as capacidades do HDES", afirmou, após uma audiência com o presidente da Assembleia da República (AR), na sede da Presidência do Governo Regional, em Ponta Delgada.

O hospital de Ponta Delgada, o maior dos Açores, foi afetado por um incêndio em 04 de maio de 2024, que obrigou a deslocalizar serviços e doentes do HDES para outras unidades de saúde na região, para a Madeira e para o continente.

Entretanto, o executivo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM) instalou um hospital modular para garantir a transição até à requalificação estrutural do HDES.

Hoje, no debate de urgência sobre o HDES, pedido pelo Chega, vários deputados do parlamento regional apontaram a ausência de José Manuel Bolieiro.

Aos jornalistas, o líder do Governo Regional disse manter confiança "absoluta" na secretária da Saúde, Mónica Seidi.

"Estou plenamente confiante na confiança de que os açorianos, os micaelenses e os doentes e utentes do HDES avaliarão sobre a nossa opção. Prioridade à saúde do que propriamente à construção civil ou a financeira", salientou.

Na ocasião, perante a presença do presidente da AR, José Manuel Bolieiro alertou para a importância de realizar uma "revisão em alta" da Lei de Finanças Regionais para assegurar "estabilidade, previsibilidade e regularidade" no financiamento das regiões.

Bolieiro defendeu a necessidade de assegurar uma "suficiência de financiamento" para os serviços da responsabilidade do Estado na região, seja ao nível do funcionamento dos tribunais, das cadeias, da Universidade dos Açores ou da RTP e da Agência Lusa.

O presidente do Governo dos Açores reivindicou, também, um aprofundamento da autonomia regional durante uma próxima revisão da Constituição.

"Nunca prescindiremos de marcar posição para que no quadro das normas constitucionais a rever se possa aprofundar a autonomia política das regiões autónomas", vincou.

Já o presidente da AR, José Pedro Aguiar-Branco, destacou a importância de estar "mais bem informado" e de ter um "contacto mais concreto" com as revindicações dos Açores.

"É importante ter conhecimento do que é relevante para a região. Num ano de oportunidade de revisitar todos estes temas devemos estar melhor informados e fazer o possível para que eles vão ao encontro dos anseios da região autónoma", sublinhou o líder do parlamento.

O presidente da AR cumpriu hoje o último de dois dias de visita ao oficial aos Açores, onde discursou na Assembleia Regional, visitou a Universidade dos Açores, participou na assinatura do memorando de entendimento Blue Azores (para proteção das áreas marinhas) e reuniu-se com o presidente do governo açoriano.

Leia Também: Opção pelo hospital modular foi baseada em "orientações clínicas"

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