"Esta decisão da autarquia, que tem efeitos imediatos, faz com que os serviços municipais e todos os trabalhadores estejam mobilizados, sem qualquer reserva, para todas as ações inerentes à Proteção Civil, da iniciativa de qualquer agente da Proteção Civil, e em articulação com o Gabinete Municipal de Proteção Civil", lê-se no edital publicado pela Câmara de Sesimbra.
A ativação do Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil "permite, ao mesmo tempo, dinamizar medidas de recuperação e requalificação de edifícios públicos e património afetados", acrescenta o documento.
A Câmara de Sesimbra salienta, ainda, que os fenómenos meteorológicos extremos, com particular incidência na madrugada de quinta-feira, provocaram "danos em edifícios, infraestruturas, património, espaço público e meio ambiente".
Antes de publicar o edital da ativação do Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil, a Câmara Municipal de Sesimbra já tinha anunciado que iria fechar, temporariamente, o Parque Augusto Pólvora, o Castelo e o Centro Interpretativo da Lagoa de Albufeira, até que sejam removidas as árvores que caíram naqueles espaços e estejam concluídos os trabalhos de limpeza.
Durante a manhã de hoje, a Câmara Municipal de Setúbal também emitiu uma declaração de Situação de Alerta, até às 23:59 da próxima segunda-feira, e ativou o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil, face à instabilidade atmosférica causada pela depressão Martinho.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê um agravamento das condições atmosféricas nos próximos dias, com "precipitação, por vezes forte e persistente, podendo ser de granizo e acompanhada de trovoada", e condições favoráveis à ocorrência de fenómenos extremos de vento, sobretudo nas regiões Centro e Sul.
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