De acordo com fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) a maior parte das ocorrências foi quedas de árvores, 306, e quedas de estruturas, 221.
Segundo a mesma fonte, a zona mais afetada foi a área da Grande Lisboa, com 146 casos, seguindo-se Coimbra, com 93, a Área Metropolitana do Porto, com 92, e a região de Setúbal com 67 ocorrências.
O número de ocorrências, ligadas à passagem da depressão Martinho, tem vindo a diminuir, disse a fonte.
Doze distritos do continente estiveram no sábado sob aviso laranja (o segundo mais grave de uma escala de três) devido à previsão de agitação marítima, vento e queda de neve, de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Para hoje o IPMA coloca 10 distritos do continente sob aviso amarelo devido à agitação marítima e dois sob aviso amarelo devido à queda de neve. Seis distritos não estão sob qualquer aviso.
Entre quarta-feira e quinta-feira, os dois dias mais intensos quanto à passagem da depressão Martinho, a ANEPC contabilizou um total de 8.600 ocorrências em Portugal continental.
A passagem da depressão Martinho, com chuva, vento e agitação marítima fortes, provocou milhares de ocorrências no continente português, na maioria quedas de árvores e estruturas, sobretudo na madrugada de quinta-feira, quando vigoraram avisos meteorológicos laranja, o segundo nível mais grave.
Estradas, portos, linhas ferroviárias, espaços públicos, habitações, equipamentos desportivos, viaturas e serviços de energia e água foram afetados, em especial nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Centro e Sul, registando-se um ferido grave e perto de uma dezena de feridos ligeiros.
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