Suspeito de atear seis fogos em Vale de Cambra em silêncio no julgamento

Um homem, de 39 anos, acusado de ter ateado seis incêndios florestais em 2024, em Vale de Cambra, no distrito de Aveiro, remeteu-se hoje ao silêncio no início do julgamento no Tribunal da Feira.

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© Pedro Correia/Global Imagens

Lusa
01/04/2025 15:52 ‧ ontem por Lusa

País

Incêndios

Perante o coletivo de juízes, o arguido, que se encontra em prisão preventiva, limitou-se a responder às questões obrigatórias relacionadas com a sua identificação, optando por não falar sobre os factos que lhe são imputados.

 

Nesta sessão, o coletivo de juízes ouviu o comandante dos Bombeiros de Vale de Cambra, Vítor Machado, que disse que o fogo esteve próximo de habitações, adiantando que já no ano anterior tinham ocorrido bastantes ignições nesta zona.

O comandante referiu ainda que algumas ignições foram dominadas na parte inicial, mas uma delas demorou mais tempo a dominar, tendo sido necessário ativar um meio aéreo.

Foi também ouvido o inspetor da Polícia Judiciária (PJ) que coordenou o inquérito a dois incêndios ocorridos em 11 e 26 de maio de 2024, em Macieira de Cambra, que disse que o arguido foi identificado através das câmaras de videovigilância que existiam no local.

A testemunha referiu ainda que o arguido acabou por confessar os factos quando foi interrogado. "Ele confessou uma data de incêndios, muito deles que desconhecíamos e que nem nos tinham sido comunicados", afirmou.

O arguido, um trabalhador da construção civil residente em Vale de Cambra, foi detido em junho de 2024, pela PJ com a colaboração do Grupo de Trabalho para a Redução de Ignições em Espaço Rural -- Zona Norte, formado por equipas multidisciplinares das autoridades policiais e da natureza.

Aquando da detenção, a PJ referiu que o detido estava fortemente indiciado da autoria de sete crimes de incêndio florestal, cometidos na localidade de Macieira de Cambra, Vale de Cambra, em abril e maio de 2024.

"Os incêndios terão sido provocados com recurso a chama direta, sem que o arguido aponte uma motivação específica", referiu a PJ, adiantando que estes incêndios colocaram em perigo uma mancha florestal significativa, bem como habitações e unidades fabris existentes na zona.

Leia Também: Bombeiros de Guimarães com drone de última geração para incêndios

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