"De 01 de janeiro a 30 de abril, dados incompletos e provisórios, registámos a presença de 869.605 participantes nas 2.935 celebrações que se realizaram no santuário. É por isso legítimo pensar que, com os números do mês de abril, possamos estar muito próximos de um milhão de participantes nas celebrações do santuário, o que estará em linha com o número de peregrinos registados no mesmo período do ano passado", afirmou Carlos Cabecinhas.
Na conferência de imprensa da peregrinação internacional aniversária de 12 e 13 de maio, o reitor do maior templo mariano do país adiantou que, "quanto aos grupos organizados que se inscreveram nos serviços do santuário, de 01 de janeiro a 11 de maio", foram registados "405 peregrinações de grupos portugueses, o que representa um aumento de 9% em relação ao mesmo período do ano passado".
"Registámos a presença 1.082 grupos estrangeiros, o que significa um aumento de 3% em relação ao mesmo período de 2024", declarou, explicando que, dos países mais representados, "os peregrinos espanhóis são os estrangeiros mais numerosos em Fátima, seguidos dos polacos".
Ainda de acordo com o sacerdote, "vêm depois os grupos dos Estados Unidos, da Indonésia e Itália".
Quanto às peregrinações já marcadas para o resto do ano, surgem, de novo, os peregrinos de Espanha, seguidos da Polónia, Itália, Vietname e Ucrânia.
O reitor anunciou ainda que hoje à noite o santuário inaugura e benze uma nova cruz, na Capelinha das Aparições.
"Há muito que sentíamos a necessidade de dotar o espaço da Capelinha de uma figuração da cruz com Cristo crucificado que fosse mais visível e mais expressiva, com tratamento artístico mais consentâneo com a importância daquele lugar", justificou, defendendo que "este era o momento oportuno para o fazer, assinalando, assim, o presente Ano Jubilar com uma cruz".
Carlos Cabecinhas recordou que "o Papa Francisco também escolheu uma cruz como imagem deste Jubileu da Esperança".
Segundo o reitor, a cruz para a Capelinha "deveria responder às exigências daquele espaço" celebrativo, enquanto espaço celebrativo", sendo que "importava não descaracterizar o local, respeitando a importância do ícone maior que é a Imagem de Nossa Senhora e a própria Capelinha".
O escultor Rogério Timóteo foi o escolhido para este trabalho, acrescentou o reitor.
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