"Eleitores cada vez mais frustrados". Que se diz das Legislativas lá fora

A imprensa internacional tem vindo a destacar as eleições portuguesas que decorrem já no domingo - para já, com a grande adesão ao voto antecipado, as indisposições de André Ventura e também sobre a "frustração" que se sente no país.

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© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Notícias ao Minuto
15/05/2025 18:46 ‧ há 4 horas por Notícias ao Minuto

Política

Legislativas

A três dias de mais umas Legislativas, Portugal prepara-se para decidir sobre se a viragem à Direita se confirma, um ano depois das últimas eleições - e o momento é também notícia lá fora.

 

Para já - e por hoje em particular - os destaques vão para a nova indisposição do líder do Chega, André Ventura, que vai agora realizar novos exames em Setúbal, depois de se ter sentido mal em Odemira, no distrito de Beja.

Mas para além deste episódio, a imprensa internacional aponta também o voto antecipado, que se realizou no domingo - e que teve uma adesão de 94% dos 333 mil inscritos.

E Euronews, por exemplo, destaca que as inscrição marca "o número mais elevado de eleitores alguma vez registado para exercer o seu direito de voto antecipado."

Já Agenzia Nova destaca:  "Montenegro procura reconfirmar-se como líder do país, afastando Chega". A agência de notícias italiana refere ainda que o partido liderado por Ventura tem "conquistado um eleitorado cada vez maior, especialmente entre os jovens."

Já a Reuters escolhe esta quinta-feira fazer um 'balanço' sobre este ato eleitoral, explicando não só porque razão Portugal vai novamente a votos, como também as sondagens que têm vindo a sair. Para além dos temas que têm vindo a ser discutidos em campanha - imigração, saúde, crise na habitação -, a agência de notícias fala ainda sobre a frustração que se vivem em território nacional.

"As sondagens mostram que os eleitores portugueses estão cada vez mais frustrados com as elites políticas e com um padrão de eleições que apenas prolonga um ciclo de governos de curta duração e de impasse legislativo", lê-se no artigo, na qual são dados detalhes "A continuação da instabilidade política poderá causar atrasos nas reformas estruturais e nos grandes projetos, incluindo a extração de lítio no Norte, e comprometer potencialmente a utilização eficiente dos fundos da UE e a privatização, há muito adiada, da companhia aérea TAP."

A agência de notícias britânica 'traz' ainda uma reportagem que incide sobre a Marinha Grande, intitulada: "Cansados de eleições, os portugueses só querem um governo estável."

Na cidade do distrito de Leiria, a Reuters falou com empresários e trabalhadores, dando conta do testemunho, por exemplo, de Luís Simões, operário de uma fábrica de moldes, que receia que os próximos resultados não tragam estabilidade. "Se os partidos não chegarem a um entendimento no topo da pirâmide, nós vamos sofrer aqui", afirmou o funcionário da Iberomoldes, de 36 anos.

Também o presidente da empresa, que exporta 90% da sua produção falou com a Reuters. Joaquim Menezes disse que temia  que as tensões comerciais -  causadas pelas tarifas a que o presidente dos EUA, Donald Trump, deu 'luz verde' - possam afetar os seus grandes clientes europeus e, subsequentemente, a sua empresa, enquanto que qualquer nova instabilidade política no seu país apenas agravaria esses riscos e "afetaria certamente a nossa produtividade."

Leia Também: Indisposição de Ventura, "líder de extrema-direita", é notícia lá fora

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