A iniciativa do PS foi votada por pontos a pedido do BE, sendo o primeiro ponto - sobre a adoção do plano de combate ao antissemitismo - aprovado com os votos contra do PCP, a abstenção dos bloquistas e os votos favoráveis das restantes bancadas.
Os restantes pontos que propõem que se assinale oficialmente o Dia Internacional em Memórias das Vítimas do Holocausto e o Dia da Memória das Vítimas da Inquisição, que se relance o um programa em torno da memória do holocausto, que se assegure a existência de condições para o exercício pleno de liberdade religiosa das comunidades judaicas e se combata a discriminação antissemita foram aprovados por unanimidade.
O Parlamentorecomendou também ao Governo que seja assegurada a formação especializada de forças de segurança e magistrados para a prevenção de atos de antissemitismo, bem como a realização de um inquérito à escala nacional que permita diagnosticar a existência de preconceitos antissemitas e desconhecimento sobre o Holocausto, com incidência particular nos jovens.
Na mesma votação, foi também aprovada uma resolução apresentada pela IL que recomenda ao Governo que apresente uma proposta ao Conselho da União Europeia para que o movimento Huti "passe a constar na lista de organizações terroristas da União Europeia".
A proposta recebeu os votos contra do PS, Bloco de Esquerda, PCP e Livre e o apoio dos restantes partidos.
O Parlamento aprovou também a recomendação da IL para que o Governo promova, no plano internacional, "a defesa dos direitos humanos e da integridade diplomática face ao cerco imposto pelo regime de Nicolás Maduro à Embaixada da Argentina em Caracas".
A resolução apela ainda ao Governo que exija junto da União Europeia medidas urgentes de pressão diplomática sobre o regime de Maduro, "incluindo a exigência de restituição da eletricidade e do fornecimento de bens essenciais à missão diplomática argentina".
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