Eleições/Madeira: Livre quer melhores condições para professores e alunos

A candidatura do Livre às eleições na Madeira defendeu hoje a importância da educação para o progresso da região, exigindo, entre outras medidas, melhores condições de trabalho para os professores e um ensino que respeite as necessidades dos alunos.

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Lusa
19/03/2025 15:59 ‧ há 5 horas por Lusa

Política

Madeira

"Só teremos uma região mais próspera se investirmos no futuro e na inovação", diz o Livre num comunicado distribuído na Madeira no âmbito a campanha das eleições regionais antecipadas que se realizam no próximo domingo.

 

A candidatura encabeçada por Marta Sofia também defende a "contagem dos anos de serviço perdidos, o fim das quotas de progressão e a revisão do modelo de avaliação docente, eliminando percentis e reduzindo a burocracia".

"Lutamos pela equiparação salarial entre docentes do ensino público e privado, mas também pela atribuição do subsídio de insularidade", acrescenta.

Um modelo de ensino em que todas as crianças e jovens têm voz e espaço para participar no seu futuro e no espaço escolar é o objetivo do Livre.

Para alcançar essa meta, o partido aponta ser preciso "valorizar a criatividade e o bem-estar, reduzindo a carga letiva excessiva e o número de alunos por turma, mas também promovendo tempos livres de qualidade, essenciais para o desenvolvimento cognitivo, emocional e social das crianças e jovens".

Para o Livre, a "escola deve ser um espaço seguro, inclusivo e estimulante", por isso promete lutar "por mais apoio a alunos com dificuldades de aprendizagem e necessidades educativas específicas".

Também quer "mais equipas multidisciplinares e um reforço do ensino do Português Língua Não Materna, dirigida em condições para todas e todos os alunos migrantes", considerando ser altura de "dar valor à diversidade cultural e à ligação entre escola e comunidade local, através de atividades culturais, desportivas e ambientais".

A candidatura destaca ser necessário combater o envelhecimento e desgaste dos docentes, opinando ser "urgente garantir um regime específico de aposentação e pré-reforma".

"Isso consegue-se com a redução progressiva da carga letiva a partir dos 45 anos e dispensa da componente letiva aos 60", afirma.

Para acabar com a precariedade propõe "a vinculação imediata dos docentes contratados e melhores condições para a profissionalização em serviço".

"A escola, para o Livre, deve refletir um espaço aberto à comunidade e à democracia", sustenta.

Argumenta em conclusão que "não há escola sem crianças e jovens com coragem de participar, de falar, de ouvir e de aprender. Não há escola sem docentes motivados e valorizados. Não há escola sem uma comunidade próxima e atenta. Não há escola sem que haja coragem de ser Livre".

As legislativas da Madeira, as terceiras em cerca de um ano e meio, decorrem no domingo com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo único: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS.

As eleições antecipadas ocorrem 10 meses após as anteriores, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega - que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque (PSD) -- e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.

O PSD tem 19 eleitos regionais, o PS 11, o JPP nove, o Chega três e o CDS dois. PAN e IL têm um assento e há ainda uma deputada independente (ex-Chega).

Leia Também: Eleições na Madeira. PAN quer "devolver credibilidade à política"

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