PAN desvaloriza sondagens e quer chegar aos eleitores "zangados"

A porta-voz do PAN desvalorizou hoje, numa ação de campanha em Benfica, algumas das recentes sondagens que apontam para uma ligeira subida do partido, salientando que ainda existem "muitos indecisos". 

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Lusa
10/05/2025 11:45 ‧ há 5 horas por Lusa

Política

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"Sabemos que há muitos indecisos, que as pessoas têm estado zangadas com os grandes partidos e frustradas porque não dão resposta às suas preocupações", disse Inês Sousa Real, vincando que "o PAN tem apelado precisamente a quem está zangado, independentemente de qual tenha sido o partido onde votaram no passado".

 

À margem de uma visita ao Mercado Municipal de Benfica, em Lisboa, Inês Sousa Real, após conversar com algumas pessoas, lembrou as preocupações dos vendedores com os preços que "dispararam".

"Hoje, um quilo de feijão, por exemplo, está mais caro e está quase no dobro a ser vendido (...) do que era no mês passado" e, portanto, "quando o PAN insiste que é preciso termos um plano nacional de soberania alimentar para as leguminosas, para os vegetais e para a fruta, é porque, efetivamente, temos que estar, por um lado, ao lado das pessoas, mas, também ao lado da justiça ambiental", acrescentou.

A porta-voz garantiu que vai "continuar a trabalhar até ao último dia" para as pessoas "darem uma oportunidade ao PAN", que, na sua visão, "tem sido o partido que mais tem trabalhado na Assembleia da República e levado as grandes preocupações dos portugueses, como é o caso do combate à violência doméstica, à crise climática". 

Questionada pelos jornalistas sobre uma possível instrumentalização política por parte do primeiro-ministro, Luís Montenegro, na deslocação de sexta-feira, com a mulher, ao Santuário de Fátima, Inês Sousa Real desvalorizou esse momento, reafirmando que "aquilo que Luís Montenegro teria que separar era a vida empresarial pessoal da vida como primeiro-ministro.

"Quando tantas vezes dizemos que os políticos não são todos iguais, precisamos ter cidadãos comuns na campanha e, longe de mim, fazer de advogada-defesa de Luís Montenegro, porque temos muito que nos separa naquilo que é a nossa visão para o país, acho que, de facto, esse é o mal menor de Luís Montenegro, ter uma mulher ao lado que o apoia", acrescentou.

Leia Também: Cores da bandeira nacional são elemento comum em cartazes do PS e do Chega

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