Na nota enviada às redações, o movimento critica o "privilégio mediático esmagador" da direita e defende que num "quadro de histeria belicista" deve haver uma "resposta que reclame a paz" e uma "abertura da UE (União Europeia) à cooperação com todos os países do mundo".
"A esperança gerada com a possibilidade de empreender uma governação à esquerda no país, retrocedeu com o fim da chamada geringonça. Mas não desapareceu e a vida comprova com mais força como essa é a saída mais necessária", defendeu o movimento
A Renovação Comunista também nota a ausência de "investimento no relançamento de uma perspetiva de convergência à esquerda" na atual campanha eleitoral, com exceção de "ocasionais e tímidas declarações de vários dos protagonistas".
À direita e, em particular, a coligação AD "ensaia" um acordo com a Iniciativa Liberal que, na "sua orientação extremista do chamado Estado mínimo, ameaça levar ao desmantelamento do Serviço Nacional de Saúde, escola pública e sistema público de pensões", segundo a nota.
"Derrotar essas ameaças é a tarefa mais importante a concretizar no dia 18 de maio", segundo o movimento.
Concorrem às eleições antecipadas 21 forças políticas: AD (PSD/CDS-PP), PS, Chega, IL, BE, CDU (PCP/PEV), Livre, PAN, ADN, RIR, JPP, PCTP/MRPP, Nova Direita, Volt Portugal, Ergue-te, Nós, Cidadãos!, PPM, PLS e, com listas apenas numa ou nas duas regiões autónomas, MPT, PTP e PSD/CDS/PPM.
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