Em declarações aos jornalistas, Carlos Carvalhas disse que estava "confiante que a CDU vai ter um bom resultado", considerando que um bom resultado "é importante para o país, para os trabalhadores e para o progresso".
Com a campanha que foi feita, acredita que a CDU "se reforce", acrescentou.
"Pela campanha, pelas propostas, pela seriedade com que a campanha foi feita, creio que há todas as possibilidades de termos um bom resultado. E eu digo, um bom resultado não é um bom resultado da CDU. Será um bom resultado para o país e será um bom resultado para o povo e para os trabalhadores", sublinhou.
Apesar de confiante num crescimento da coligação, o antigo líder comunista disse que, caso o resultado não seja o esperado, há que continuar a luta "com convicção", "seja qual for o resultado".
Carlos Carvalhas disse que estava ali apenas como militante e cidadão, acreditando que o secretário-geral não precisa da sua ajuda.
Questionado pela agência Lusa se achava, tal como Jerónimo de Sousa, que Paulo Raimundo tem sido uma surpresa, disse que, na sua ótica, não era "uma surpresa"
"Ele foi para a comissão política quando eu era secretário-geral. Portanto, eu conheci-o. Era um jovem, mas se foi para a comissão política, era porque tinha alguns atributos. E é um jovem que sabia ouvir, um jovem que procurou sempre estar atento à realidade do país, ao sofrimento e aos problemas dos outros, e tem-lo expressado dessa maneira. E, portanto, para mim, não é uma surpresa", aclarou.
Depois de ter descido várias vezes o Chiado em campanha, enquanto secretário-geral, Carlos Carvalhas apenas lamentou que a zona tenha mudado "muito".
"Há muitos hotéis, há só hotéis. No passado, havia muita gente trabalhadora e empregada que vinha à janela", recordou.
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