"Infelizmente não alcançámos o objetivo principal, que era o de eleger um deputado", disse Bruno Fialho, em declarações à agência Lusa, assinalando contudo que ultrapassou o limiar dos 50 mil votos, o que permite aceder à subvenção pública a que têm direito os partidos para o financiamento político.
O presidente do ADN considerou que o resultado da noite eleitoral "desfaz todas as dúvidas acerca da ideia de que os votos no ADN eram por engano", numa alusão a eventual confusão entre a designação do partido, ADN, e a designação da coligação AD (PSD/CDS-PP).
Bruno Fialho considerou que o ADN saiu prejudicado devido ao "voto útil na AD e no Chega" e culpa as "sondagens enganadoras ao longo de toda esta campanha que não colocaram o ADN visível".
De acordo com os resultados provisórios divulgados pelo Ministério da Administração Interna (MAI), o partido ADN obteve 78.914 votos (1,32%), diminuindo de votação em relação às legislativas de 2024, em que obteve 102.134 votos (1,65%).
As eleições legislativas realizaram-se no dia 18 de maio e foram ganhas pela AD - coligação PSD/CDS.
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