Pedro Nuno demite-se de secretário-geral do PS (e não será recandidato)

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos anunciou hoje a sua demissão do cargo, ao qual não será recandidato, anunciando uma Comissão Nacional do partido para sábado.

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Lusa
19/05/2025 00:12 ‧ há 11 horas por Lusa

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"Assumo as minhas responsabilidades como líder do partido, como sempre fiz no passado, sempre que achei que deveria assumir responsabilidades, vou, por isso, pedir eleições internas à Comissão Nacional", afirmou Pedro Nuno Santos.

 

Pedro Nuno Santos adiantou ainda que já está acertado com o presidente do PS convocar a Comissão Nacional para o próximo sábado, no qual pedirá eleições internas, às quais disse que não será candidato.

"Mas como disse Mário Soares, só é vencido quem desiste de lutar e eu não desistirei de lutar. Até breve. Obrigado a todos", disse Pedro Nuno Santos.

Antes, Pedro Nuno Santos já tinha salientado que sentiu "sempre o partido unido e sempre" consigo.

"Acho que honrei a história do partido, foi isso que tentei fazer ao longo destes anos", enfatizou, numa declaração feita depois de conhecidos os resultados eleitorais e antes das perguntas dos jornalistas, a partir do hotel, em Lisboa, onde o PS instalou o seu quartel-general.

Pedro Nuno Santos salientou ainda que tem "muito orgulho" no partido que liderou.

"Tenho muito orgulho no trabalho que fizemos, tenho muito orgulho na história do Partido Socialista", realçou, deixando agradecimentos a militantes, dirigentes, autarcas, à JS e ao diretor nacional de campanha, Nuno Araújo.

Segundo os dados divulgados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, o PSD elegeu no total 87 deputados pelas coligações AD no continente e na Madeira e PSD/CDS-PP/PPM nos Açores, e o CDS-PP dois.

Quando estão ainda por atribuir quatro mandatos pela emigração, o PS e o Chega têm o mesmo número de eleitos, 58, seguindo-se a IL com nove e o Livre com seis.

O PCP conseguiu três eleitos pela CDU (PCP/PEV), enquanto o seu parceiro de coligação, o PEV, voltou a ficar fora do parlamento.

O BE um e PAN elegeram um deputado cada um, assim como o JPP: três partidos com deputados únicos, sem grupo parlamentar.

O número de partidos com assento parlamentar subiu em 2015, de seis para sete, com a entrada do PAN na Assembleia da República, e depois de sete para dez, em 2019, quando Chega, IL e Livre elegeram pela primeira vez.

Em 2022, o número de partidos desceu, com as saídas do PEV e do CDS-PP, que voltou ao parlamento nas eleições seguintes, de 2024, em coligação com o PSD, que agora se repetiu, sem o PPM.

Leia Também: AO MINUTO: AD vence. PS e Chega empatam; Pedro Nuno sai e não é candidato

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