Moção de rejeição? PCP quer "que todos assumam responsabilidades"

Recorde-se que, a 20 de maio, Paulo Raimundo considerou não ser preciso esperar pelo documento para saber que vai conter ataques aos serviços públicos e direitos dos trabalhadores.

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Notícias ao Minuto com Lusa
25/05/2025 09:47 ‧ há 9 horas por Notícias ao Minuto com Lusa

Política

PCP

O ex-deputado do Partido Comunista Português (PCP) António Filipe salientou, no sábado, que o coletivo pretende “que haja uma votação [do programa do Governo] para que todos assumam as suas responsabilidades”, numa referência à moção de rejeição anunciada pelo secretário-geral do partido, Paulo Raimundo.

 

“Ao contrário do que muita gente pensa, o programa do Governo não é votado, a menos que algum partido apresente uma moção de rejeição. É isso que o PCP pretende. Que haja uma votação para que todos assumam as suas responsabilidades. Se não gostam, desculpem qualquer coisinha”, escreveu, na rede social X (Twitter).

Recorde-se que, a 20 de maio, Paulo Raimundo considerou não ser preciso esperar pelo documento para saber que vai conter ataques aos serviços públicos e direitos dos trabalhadores. Reforçou, além disso, que o PCP "fará tudo" para travar, "quer do ponto de vista institucional, quer do ponto de vista de ação diária e do combate", o "programa e a agenda reacionária" que disse ser a do Governo.

Interrogado quanto ao porquê de o PCP ter decidido avançar com uma moção de rejeição que, à partida, será chumbada, o secretário-geral justificou que "terá um grande significado político, de condenação à política que o Governo quer apresentar".

"E terá outro significado importantíssimo: é que nós vamos dar combate ao Governo e à sua política, ao projeto e à agenda reacionária da direita em todas as frentes, na frente institucional e em todas as frentes de luta", reiterou.

O responsável apontou ainda que a moção de rejeição é um "sinal importante para aqueles que não desistem, para aqueles que, com coragem, vão enfrentar esta política".

Leia Também: Moção de rejeição do PCP "não foi surpresa" nem será "problema"

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