Inscrição das Marchas Populares como património imaterial em consulta pública

O projeto para a inscrição das Marchas Populares de Lisboa no inventário nacional de património cultural imaterial está em consulta pública nos próximos 30 dias, segundo um anúncio publicado hoje no Diário da República.

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© Carlos Pimentel/Global Imagens

Lusa
24/02/2025 13:59 ‧ há 5 horas por Lusa

Cultura

Marchas Populares

No aviso, o instituto Património Cultural informa que os elementos do processo de inventariação, realizado pela Associação das Coletividades do Concelho de Lisboa, encontram-se disponíveis para consulta no 'site' do Património Cultural (em http://www.patrimoniocultural.gov.pt/)

 

O processo também poderá ser consultado presencialmente no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa.

As observações poderão ser enviadas para o correio eletrónico [email protected] ou em correio registado para o instituto Património Cultural.

Após a conclusão do processo de consulta pública, o Património Cultural deverá tomar uma decisão no prazo de 120 dias.

A candidatura das marchas à lista nacional de património cultural imaterial foi anunciada em abril do ano passado pela Câmara Municipal de Lisboa, justificando que o objetivo é o reconhecimento histórico e também de preservação desta tradição popular.

A candidatura é promovida pela Associação das Coletividades do Concelho de Lisboa (ACCL), com o apoio das 28 coletividades da cidade que anualmente preparam e apresentam as marchas em junho e do município.

Segundo a autarquia, a candidatura implicou uma pesquisa científica de dois anos, liderada pela antropóloga Marina Pignatelli, da Universidade de Lisboa, que incluiu dezenas de entrevistas, observações nas coletividades e recolha de centenas de documentos escritos, fotográficos e audiovisuais.

As Marchas Populares de Lisboa são uma celebração festiva e bairrista, caracterizadas pela dança em desfile, acompanhada de música, poesia e canto.

Os representantes dos bairros participantes, num total de 68 pessoas por bairro, incluem 50 marchantes, porta-estandarte, oito músicos (conhecidos como "cavalinho"), o par de padrinhos e mascotes, cinco aguadeiros, um ensaiador e um organizador da marcha de cada coletividade.

Segundo a autarquia, a tradição remonta à alta Idade Média, tendo evoluído a partir dos arraiais juninos tradicionais, até se estruturar como é conhecida hoje, representando uma marca da cultura popular da cidade.

Leia Também: 'A Alma de Lisboa' é o tema da Grande Marcha de 2025

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