O FC Porto recuperou provisoriamente a última vaga do pódio da I Liga, esta sexta-feira, ao derrotar o Moreirense, por 3-1, num jogo disputado no Estádio do Dragão que marcou o arranque da antepenúltima jornada do campeonato.

O clube de Guimarães até se colocou na frente do marcador , aos 31 minutos, por intermédio de Yan Maranhão, mas a verdade é que Francisco Moura ainda foi a tempo de restabelecer a igualdade (41') antes do intervalo.

Após a polémica noitada, Samu Aghehowa conseguiu (finalmente) afastar os 'fantasmas' e, já depois de um penálti convertido com sucesso (70'), acabou por chegar ao bis (79'), 'enlouquecendo' o público presente no estádio da cidade Invicta, na ultrapassagem (à condição) ao Sporting de Braga no terceiro lugar.

Palidez começou por gerar assobios...

Martín Anselmi foi 'forçado' a mexer novamente no onze inicial, sobretudo face ao castigo de Alan Varela, algo que levou Nehuén Pérez a regressar ao eixo da defesa, subindo Stephen Eustáquio no terreno, num jogo em que Samu Aghehowa ainda rendeu Deniz Gul. Já Gilberto Andrade, adjunto de Cristiano Bacci (a recuperar de uma pneumonia), mexeu duas peças, com as entradas de Dinis Pinto e Sidnei Tavares para os lugares de Gilberto Batista e Rúben Ismael.

O arranque da primeira parte foi tão pálido que, ainda dentro dos primeiros 15 minutos, já se ouviam assobios de impaciência, por parte de alguns adeptos presentes no Dragão, sendo que foi preciso esperar pela meia hora de jogo para a primeira grande oportunidade azul e branca, com o remate de Rodrigo Mora a bater no poste.

A resposta foi imediata e, desta vez, com uma taxa de sucesso assinalável. No primeiro lance de perigo junto à baliza de Cláudio Ramos, Yan Maranhão tratou de traduzir em golo uma jogada construída a partir do pontapé de baliza e, aos 31 minutos, 'gelou' o ambiente na cidade Invicta, com direito a nova assobiadela.

A pressão já era muita, passou a ser maior. Ainda assim, foi num lance algo paciente que Francisco Moura aproveitou um cruzamento teleguiado de Fábio Vieira para, de cabeça, restabelecer a igualdade, aos 41 minutos, num primeiro tempo em que Cláudio Ramos ainda negou o golo de Teguia em cima do intervalo.

...até que veio a remontada finalizada por Samu

Sem mexidas no regresso dos balneários, voltou a ser preciso esperar bastante tempo até que começassem a ser criadas ocasiões flagrantes, de tal forma que ainda houve tempo para cinco mexidas aos 65 minutos - com Gonçalo Borges e Tomás Pérez a renderem Pepê e Nehuén, respetivamente, perante as substituições de Sidnei, Joel e Yan Maranhão por Pedro Santos, Antonisse e Schettine.

Praticamente depois das alterações, eis que um cruzamento de João Mário desviou no braço de Maracás e levou o árbitro Gustavo Correia a apontar prontamente para a marca de penálti. Apesar dos protestos, Samu Aghehowa tratou de afastar os 'fantasmas' e fez o 2-1, aos 70 minutos.

Pouco depois, eis que Rodrigo Mora 'bailou' na grande área adversária e assistiu o avançado espanhol para o bis, ao minuto 79, num jogo em que Caio Secco, guarda-redes do Moreirense, ainda saiu do relvado de maca,, aplaudido pelos adeptos do FC Porto, acabando por ser rendido por Asué nos descontos, entre os postes.

Com este resultado, o FC Porto passa a somar 65 pontos no terceiro lugar, mais um do que o Sporting de Braga, que irá defrontar o Santa Clara este sábado, enquanto o Moreirense mantém-se no 10.º posto, com 36.

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