Javier Casquero concedeu, esta sexta-feira, uma extensa entrevista à espanhola Radio Marca, na qual quebrou o silêncio sobre a violenta agressão de que foi alvo, por parte de Pepe, no tão badalado Real Madrid-Getafe, de 21 de abril de 2009.
"Em qualquer sítio no qual colocassem o meu nome, aparecia aquela jogada. Pensei 'Por quê a mim?'. Em 20 anos como profissional, podem calhar-te coisas boas e más, e essa vivi-a de maneira direta, ainda que tenha sido indiretamente, porque eu não fiz absolutamente nada, só passei por lá e levei de todos os lados", começou por afirmar.
"Houve muito ruído exterior, porque era um jogador importante do Real Madrid. Houve situações para tentarem lavar a imagem dele, mas eu fui uma pessoa muito firme quanto a isto, e sempre disse que, se alguém quisesse falar de mim, que fosse pelos meus méritos", prosseguiu.
"Para mim, as coisas ficam em campo, e um apertão de mãos teria bastado. Jogámos várias vezes um contra o outro, mas penso que é um momento quase de vergonha, de pensar no que me poderia dizer", concluiu, a propósito de um lance que custou dez jogos de suspensão ao ex-internacional português.
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