Na passada quarta-feira, a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) alertou para um novo mail fraudulento que está a ser enviado a alguns contribuintes, através do site de envio de ficheiros 'WeTransfer' - avisando ainda que o mesmo deve ser apagado.
No alerta publicado no Portal das Finanças, a AT partilhou um desses mails que está a ser enviado em seu nome e no qual o destinatário é convidado a descarregar os supostos ficheiros usando um link fraudulento.
"Estas mensagens são falsas e devem ser ignoradas. O seu objetivo é convencer o destinatário a aceder a páginas maliciosas carregando nos links sugeridos", pelo que "em caso algum" o contribuinte deverá efetuar a operação pedida, salientou, na altura, a AT.
Neste âmbito, a DECO PROTeste elaborou um guia - que pode ler aqui na íntegra - onde destacou "três passos para reconhecer burlas em nome das Finanças".
São eles:
- "A AT não envia links para pagamento de impostos ou de coimas por SMS ou por e-mail, nem solicita pagamentos via MB Way;
- Se receber uma referência multibanco para pagar um imposto ou coima, sem que tenha tomado qualquer iniciativa, fique de pé atrás;
- Se um pedido de pagamento de imposto ou coima lhe suscitar dúvida, confirme no Portal das Finanças se tem algo a pagar (opção 'Dívidas Fiscais')."
No mesmo artigo, a DECO PROTeste deixou ainda "cuidados para fintar mensagens fraudulentas". A Associação para a Defesa do Consumidor vincou que deve "verificar a legitimidade do remetente da mensagem. No caso de e-mails, por exemplo, as fontes oficiais não utilizam domínios genéricos, como Gmail, Hotmail, Outlook ou Yahoo, nem desconhecidos".
Terá também de suspeitar "de mensagens com um elevado sentido de urgência ou de oportunidade" e de "desconfiar de hiperligações que lhe pareçam duvidosas".
A DECO PROTeste salientou também que deve ter em atenção aos "alertas das entidades oficiais, como a Autoridade Tributária e a Segurança Social", uma vez que, "quando detetam alguma fraude, as mesmas tendem a lançar alerta."
Confira ainda "a existência de erros ortográficos e a falta de coerência das frases. Contudo, os métodos utilizados pelos burlões são cada vez mais sofisticados e, por isso, os consumidores não se devem apenas pautar por esta regra", é outro dos pontos referidos pela Associação.
Por fim, destacou, "não divulgue os seus dados pessoais a remetentes ou páginas que não lhe pareçam seguros".
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