Oxford Economics revê em alta inflação em Angola para 20% este ano

A consultora Oxford Economics reviu em alta a previsão de inflação em Angola este ano, de 19,2% para 20%, antevendo também um enfraquecimento da moeda local, com um dólar a valer 927,6 kwanzas.

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© Andrew Caballero-Reynolds/Bloomberg via Getty Images

Lusa
15/02/2025 08:24 ‧ ontem por Lusa

Economia

África

Os analistas sinalizam contudo que preveem que "a inflação abrande para uma média de 20% este ano, o que compara com os 28,2% registados em 2024", como escrevem num comentário sobre a evolução da inflação em janeiro.

 

No documento, enviado aos investidores e a que a Lusa teve hoje acesso, o departamento africano desta consultora britânica considera que apesar de a inflação diminuir este ano, o abrandamento será ligeiro.

"A nossa opinião é que a inflação continuará a diminuir em 2025, graças aos efeitos de base favoráveis e à pressão silenciosa dos preços globais dos produtos de base", afirmam, apontando que a desvalorização do kwanza fez com que a rapidez de abrandamento dos preços seja menor.

De acordo com as previsões destes analistas, "a taxa de câmbio média do kwanza enfraquecerá para 927,6 kwanzas por dólar em 2025, de 869,9 kwanzas no ano passado".

A inflação em Angola em janeiro aumentou 1,67% face a dezembro, mas desceu quando comparada com janeiro de 2024 para 26,5%, anunciou o Instituto Nacional de Estatística deste país lusófono africano na sexta-feira.

"O Índice de Preços no Consumidor Nacional registou uma variação de 1,67% de dezembro de 2024 para janeiro de 2025", lê-se no comunicado do INE.

Comparando os preços de janeiro deste ano com os preços do primeiro mês do ano passado, o INE diz que "a variação homóloga situou-se em 26,48%, registando um acréscimo de 4,49 pontos percentuais em relação à observada" em janeiro de 2024.

A redução da inflação homóloga em janeiro marca a sexta queda consecutiva, depois de 16 meses em que os preços estiveram sempre a subir mais, e representa a taxa mais baixa desde março de 2024, de acordo com os dados do INE.

Leia Também: África enfrenta "barreiras estruturais" externas ao desenvolvimento

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