Os Certificados de Aforro em papel têm os dias contados, já que a conversão digital terá de ser feita até novembro de 2029, de acordo com um comunicado do Ministério das Finanças, divulgado esta sexta-feira.
"Dando cumprimento ao disposto no Decreto-Lei n.º 79/2024, de 30 de outubro de 2024, a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, IGCP E.P.E, divulgou uma Instrução com os procedimentos a serem seguidos para a conversão digital os certificados de aforro, eliminando-se, deste modo, a necessidade de títulos físicos", pode ler-se.
Assim, a partir do dia 5 de janeiro de 2026 e até ao dia 29 de novembro de 2029, os "aforristas poderão solicitar a conversão dos títulos em formato digital, entregando pessoalmente os títulos físicos".
"Com esta alteração, pretende-se modernizar e simplificar a gestão destes títulos de dívida pública, reforçando as condições de acessibilidade e de proteção dos aforristas, tornando-os ainda mais seguros", pode ler-se.
A conversão dos certificados de aforro das séries A, B e D pode ser efetuada nas lojas da rede dos CTT e noutros locais que venham a ser divulgados no site do IGCP.
E se não os trocar?
"No caso da conversão dos certificados de aforro não ser efetuada até 29 de novembro de 2029, os certificados de aforro são automaticamente amortizados e o respetivo valor, calculado à data da amortização, é transferido para o saldo à ordem na Conta Aforro do titular, não havendo lugar à contagem de juros a partir da data da transferência", refere a tutela.
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