Hebe à procura de oportunidades para expandir na Chéquia e Eslováquia

O presidente executivo (CEO) da Hebe, cadeia polaca de saúde e beleza do grupo Jerónimo Martins, disse em entrevista à Lusa que está "à procura de oportunidades" para expandir o número de lojas na Chéquia e Eslováquia.

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Lusa
15/03/2025 10:23 ‧ há 4 horas por Lusa

Economia

Hebe

"Temos duas lojas na Eslováquia, uma em Bratislava e outra em Presov", sendo que a primeira abriu em novembro e a segunda em dezembro, adiantou Sacha Djokic, adiantando que o negócio neste mercado está a "crescer mês após mês".

 

"Está de acordo com a expectativa, embora esteja no início, mas a cada mês está melhor", prosseguiu o gestor.

Agora, é um processo de conhecimento do mercado, "mas estou muito confiante" quanto ao negócio da Hebe na Eslováquia, acrescentou.

"O conceito é bom, creio que adaptado. Temos uma experiência muito boa da Polónia. Depois só precisamos de fazer o nosso trabalho explicando realmente a nossa proposta de valor e o que estamos a propor aos clientes", referiu Sacha Djokic.

No início deste mês, a cadeia de retalho polaca Biedronka, da Jerónimo Martins, expandiu o negócio para aquele país.

A Hebe começou a vender 'online' para a Eslováquia em dezembro de 2022 e o desempenho neste canal "é muito bom".

Também as vendas na Chéquia estão a crescer "mês após mês", como planeado, referiu o CEO, referindo que neste mercado tem "quatro lojas", três em Praga e uma em Ostrava.

A primeira loja em Praga abriu em dezembro de 2023.

"Estou muito confiante com o futuro porque no fim o consumidor é que irá decidir se somos bem sucedidos ou não. E honestamente, baseado no que vi até agora, estou muito confiante", salientou.

Questionado sobre se vai abrir mais lojas na Eslováquia e na Chéquia nos próximos 12 meses, Sasha Djokic foi perentório: "Sim, estamos a planear, estamos à procura de muitas oportunidades".

Até porque "queremos abrir numa boa localização e temos muita paciência porque podemos ter o melhor conceito do mundo, a melhor proposta de valor, mas se tivermos a localização errada não vai funcionar", argumentou.

Por conseguinte, "estamos em discussão com muitos parceiros eslovacos e checos. Esta discussão leva tempo porque temos critérios muito específicos, digamos assim", salientou.

Mas "assim que tivermos boa localização, abrimos", rematou o CEO da Hebe.

Questionado sobre se o desempenho das vendas 'online' está a correr melhor do que nas lojas, o responsável adiantou que é "difícil de comparar". "Prefiro olhar desde um ponto de partida, como estamos a crescer. Todos os dias, semana após semana, mês após mês", referiu o responsável.

O 'online' "está a ter um desempenho muito, muito bom em termos de crescimento", salientou.

Quanto a vender 'online' para o mercado português, tal não está previsto para já.

A Hebe conta com um total de 381 lojas e cerca de 4.000 trabalhadores.

A Jerónimo Martins registou vendas de 33.465 milhões de euros em 2024, um aumento de 9,3%, sendo que a cadeia polaca Biedronka obteve um crescimento de 9,6% para 23.570 milhões de euros, o Pingo Doce subiu 4,5% para 5.073 milhões de euros e a Ara avançou 17% para 2.850 milhões de euros.

As vendas do Recheio subiram 1,9% para 1.357 milhões de euros e as da Hebe cresceram 24,3% para 583 milhões.

Os resultados anuais são divulgados em 19 de março.

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