As importações caíram 4,3%, de acordo com dados divulgados pela Administração das Alfândegas da China.
Segundo a mesma fonte, as exportações da segunda maior economia do mundo aumentaram 5,8%, nos primeiros três meses do ano, em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto as importações caíram 7%.
O excedente comercial da China com os Estados Unidos foi de 27,6 mil milhões de dólares (24,2 mil milhões de euros) em março, tendo as exportações chinesas aumentado 4,5%. No primeiro trimestre do ano, o país asiático registou um excedente de 76,6 mil milhões de dólares (67,3 mil milhões de euros) nas trocas comerciais com os EUA.
A China enfrenta agora tarifas de 145% sobre a maior parte das suas exportações para os Estados Unidos.
No entanto, os maiores aumentos nas exportações foram para os países do Sudeste Asiático, que viram as importações oriundas da China saltar quase 17%, em março, em relação ao período homólogo.
As exportações para África aumentaram mais de 11%.
O Presidente chinês, Xi Jinping, partiu hoje para o Vietname, como parte de um périplo que também inclui Malásia e Camboja, visando reforçar laços comerciais com outros países asiáticos que também enfrentam tarifas pesadas, embora na semana passada Trump tenha adiado a respetiva aplicação por 90 dias.
As exportações da China para o Vietname aumentaram quase 17% no mês passado, em relação a março do ano passado, enquanto as importações caíram 2,7%.
Liu Daliang, porta-voz da Administração das Alfândegas chinesas, disse que a China enfrenta uma "situação externa complexa e grave", mas que "o céu não vai cair".
Questionado sobre a queda das importações chinesas, Liu disse aos jornalistas que a China é há 16 anos consecutivos o segundo maior importador do mundo, aumentando a sua quota das importações globais de cerca de 8% para 10,5%.
"Atualmente e no futuro, o espaço de crescimento das importações da China é enorme e o grande mercado chinês será sempre uma grande oportunidade para o mundo", afirmou.
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