No final de março, o 'stock' de empréstimos para a habitação totalizava mais 908 milhões de euros face a fevereiro, cifrando-se nos 104.404 milhões de euros, enquanto, face ao mês homólogo, "manteve-se a trajetória de aceleração: o crescimento foi de 5,4%, o mais elevado desde setembro de 2008".
Também o número de devedores de crédito à habitação cresceu em março. De acordo com os dados do banco central, havia, no final de março, 1,96 milhões de pessoas com créditos à habitação, mais 2.476 devedores do que em fevereiro, mas menos quase 13 mil que no mesmo mês do ano passado.
Para o conjunto dos empréstimos a particulares, a taxa de variação anual foi de 5,8%, para 135.156 milhões de euros -- valor superior ao registado em fevereiro em 1.126 milhões de euros.
Apenas nos empréstimos ao consumo e outros fins, a subida em termos de taxa de variação anual foi de 7,1%, para 30.752 milhões de euros. No consumo, a subida acelerou de 7,0% em fevereiro para 7,3% em março, enquanto os empréstimos para outros fins atingiram um crescimento anual de 6,6% - "o maior crescimento anual desde julho de 2008".
No final de março, o crédito pessoal somava 12.815 milhões de euros, o crédito automóvel 8.541 milhões de euros e os cartões de crédito 3.217 milhões de euros, que se traduziram em taxas de variação anuais de 7,6%, 10,1% e 9,1%, respetivamente.
Quanto ao 'stock' de crédito a empresas, no final de março era de 72.666 milhões de euros, mais 65 milhões de euros do que em fevereiro e um crescimento de 1,4%.
As microempresas e as grandes empresas "mantiveram taxas de variação anual positivas (9,7% e 1,1%, respetivamente), enquanto pequenas e médias empresas continuaram a registar taxas negativas (-0,6% e -4,4%, respetivamente)".
Os setores das indústrias e eletricidade (-1,1%), do comércio, transportes e alojamento (-0,1%) registaram taxas de variação anuais negativas, enquanto o setor da construção e atividades imobiliárias teve uma taxa de variação anual positiva de 5,8%.
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