Cerca das 09h20 em Lisboa, o PSI mantinha a tendência da abertura e baixava 1,03% para 6.920,62 pontos, com cinco 'papéis' a descer, nove a subir e um a manter a cotação (Jerónimo Martins em 21,32 euros).
Na quarta-feira, a EDP Renováveis anunciou que a Blackrock, uma das maiores gestoras de ativos do mundo, reforçou para mais de 3% a sua participação no capital da energética.
A operação, realizada em 28 de abril, resultou num "aumento dos direitos de voto totais na EDPR para 3,665%, correspondendo a um total de 38.112.349 direitos de voto ", de acordo com o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Antes, a Blackrock detinha 1,972% do capital do braço para as renováveis da EDP.
A maioria do capital (71,3%) da EDP Renováveis continua a ser detida pela EDP.
Às ações das duas EDP seguiam-se as da REN, CTT e Sonae que recuavam 1,21% para 2,86 euros, 1,03% para 7,69 euros e 0,18% para 1,12 euros.
Em sentido contrário, as ações do BCP, Mota-Engil e Ibersol subiam, designadamente 2,55% para 0,58 euros, 2% para 3,56 euros e 1,72% para 9,46 euros.
O BCP anunciou na quarta-feira que vai propor aos acionistas a distribuição de 453,4 milhões de euros em dividendos relativos ao exercício de 2024 bem como uma redução e aumento de capital, que passa por um programa de recompra de ações próprias.
Em vários comunicados publicados pela CMVM, a dar conta da convocatória e pontos a debater na assembleia-geral (AG) do banco, marcada para 22 de maio, o banco liderado por Miguel Maya indicou que, na proposta de aplicação de resultados, irão ser distribuídos 453,4 milhões de euros em dividendos, tendo a instituição calculado que corresponda a um dividendo unitário por ação de 0,03 euros.
Mais moderadamente, as ações da Semapa, Galp e Altri avançavam 0,84% para 16,63 euros, 0,55% para 13,71 euros e 0,48% para 6,10 euros.
As outras três ações que subiam eram as da Navigator, NOS e Corticeira Amorim, que se valorizavam 0,18% para 3,35 euros, 0,14% para 3,68 euros e 0,13% para 7,62 euros.
As principais bolsas europeias abriram hoje em alta, animadas com a possibilidade de a China e os Estados Unidos iniciarem conversações comerciais.
As praças europeias terminam esta semana mais curta em alta, já que estiveram fechadas na quinta-feira, exceto Londres, depois de o Governo chinês ter afirmado que está a "avaliar" a possibilidade de iniciar negociações comerciais com os Estados Unidos.
Tendo em conta a possibilidade de abrandamento das tensões comerciais, os mercados aguardam hoje a publicação do IPC na zona euro em abril e o relatório de emprego dos EUA, bem como os PMI da indústria transformadora na Europa em abril.
Na Ásia, o Hang Seng de Hong Kong está a subir 1,7%, enquanto o Nikkei de Tóquio avança pouco mais de 1%. A Bolsa de Valores de Xangai não está a negociar devido a um feriado.
Na quinta-feira, Wall Street, que esteve aberta, fechou em alta, na sequência da divulgação, no dia anterior, dos resultados de dois dos gigantes tecnológicos, Meta e Microsoft.
Na quarta-feira foi anunciado que o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA se contraiu 0,3% no primeiro trimestre face ao mesmo período de 2024.
O preço do ouro por onça troy, um ativo de refúgio, estava a subir para 3.257,98 dólares, contra 3.219,54 dólares na quinta-feira e um novo máximo histórico, de 3.414,65 dólares, em 21 de abril.
O preço do petróleo Brent para entrega em julho, a referência na Europa, subia para 62,28 dólares por barril, contra 62,13 dólares na quinta-feira.
O euro estava a subir, para 1,1331 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,1291 dólares na quinta-feira e 1,1509 dólares em 21 de abril, um novo máximo desde 12 de novembro de 2021.
Leia Também: Bolsa de Lisboa abre a cair 0,67%