A imposição de tarifas por parte do presidente dos EUA, Donald Trump, a vários países é motivo de preocupação para os portugueses, de acordo com um inquérito realizado e divulgado pela DECO PROTeste. O que se espera? Uma subida de preços.
"Smartphones, computadores e dispositivos tecnológicos em geral estão entre os produtos cuja provável subida de preço mais preocupa os portugueses. 85% por cento temem que este seja o setor mais afetado pelas taxas de Trump, seguido do setor automóvel, que fez acender as luzinhas de alarme a 76% dos inquiridos. O preço dos alimentos vem logo a seguir, constituindo fator de alarme para 74% dos participantes neste estudo", pode ler-se num comunicado divulgado.
Segundo os dados, 83% dos inquiridos esperam que o custo de vida das suas famílias suba (27% dos quais de uma forma significativa), enquanto quase 60% preveem sentir efeitos negativos na situação laboral de pelo menos um dos elementos do seu agregado familiar.
Impacto das tarifas vai ser negativo?
"O emprego e o custo de vida são os fatores pessoais analisados no estudo – a preocupação dos consumidores é grande com estas variáveis, mas também com a economia em geral, quer se trate da europeia, quer da portuguesa. A saúde financeira das empresas nacionais também preocupa 91% dos inquiridos", pode ler-se.
Os dados revelam ainda que as "contas de água, luz e gás preocupam quase 50% dos consumidores portugueses que responderam ao inquérito, uma percentagem mais baixa do que a dos inquiridos dos outros três países europeus integrados neste estudo".
Os EUA e a China acordaram a redução das taxas alfandegárias que aplicavam às importações provenientes de cada um em 115 pontos percentuais, depois da escalada iniciada por Donald Trump em abril.
Agora, os EUA aplicam uma taxa alfandegária de 30% às importações oriundas da China e esta de 10% às compras vindas dos EUA.
Esta suspensão, válida para um período de 90 dias, vai entrar em vigor "até 14 de maio", anunciaram os representantes dos dois Estados, em comunicado comum, divulgado depois de dois dias de negociações em Genebra.
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