Se acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE, face ao trimestre passado, que apresentou uma taxa de desemprego de 6,9%, a redução foi de 0,5 pontos percentuais.
Comparada com o terceiro trimestre de 2023, quando o indicador estava nos 7,7%, houve uma diminuição de 1,3 pontos percentuais.
"Essa redução pode ser atribuída à chegada do segundo semestre do ano, período em que as indústrias iniciam o ciclo de contratações voltado à produção e formação de estoques, visando a atender ao aumento do consumo no final do ano", explicou William Kratochwill, analista da sondagem do IBGE.
O recuo na taxa de desemprego do país sul-americano ocorreu em sete dos 27 estados brasileiros.
Além disso, o número de pessoas que procuravam trabalho por dois anos ou mais recuou para 1,5 milhões, o menor valor para um terceiro trimestre desde 2014.
"Este aquecimento da economia, refletido na redução da taxa de desemprego, influencia diretamente na diminuição do tempo de busca por trabalho. Como consequência, reduz-se o número de pessoas que estavam há mais de dois anos procurando por uma ocupação", acrescentou Kratochwill.
Na diferenciação por género, os dados divulgados pelo IBGE mostraram que a taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%).
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