A Direção-Geral de Saúde (DGS) deixou alguns conselhos, esta quinta-feira, acerca do frio - tanto para seguir dentro de casa como fora.
Tal como a DGS lembra, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera sublinha que as previsões meteorológicas dão conta da continuação de tempo frio e seco, em especial nas regiões do interior do país, pelo menos até ao final da semana.
Por forma a combater os efeitos do frio, a DGS recomenda:
- Evitar a exposição prolongada ao frio e mudanças bruscas de temperatura;
- Manter o corpo quente, utilizando várias camadas de roupa, adaptada à temperatura ambiente;
- Proteger as extremidades do corpo, utilizando luvas, gorro, cachecol, meias quentes e calçado quente e antiderrapante;
- Manter a hidratação, ingerindo sopas e bebidas quentes e evitando o consumo de álcool, que proporciona uma falsa sensação de calor;
- Prestar atenção aos grupos mais vulneráveis (crianças nos primeiros anos de vida, doentes crónicos, pessoas idosas ou em condição de maior isolamento, trabalhadores que exerçam atividade no exterior e pessoas em situação de sem abrigo);
- Acautelar a prática de atividades no exterior (evitar esforços excessivos, utilizar vestuário adequado e prestar atenção às condições do piso para evitar quedas);
- Seguir as recomendações do médico assistente, garantido a toma adequada da medicação para doenças crónicas.
Para além destas recomendações mais gerais, a DGS refere ainda que medidas tomar, por exemplo, nas casas. Veja abaixo:
- Verificar o estado de funcionamento dos equipamentos de aquecimento;
- Manter a casa quente, se utilizar braseiras ou lareiras, garantir uma adequada ventilação das habitações (renovação do ar);
- Ter especial atenção aos aquecimentos com combustão (ex.: braseiras e lareiras), que podem causar intoxicação devido à acumulação de monóxido de carbono e levar à morte;
- Evitar o uso de dispositivos de aquecimento durante o sono, desligando sempre quaisquer aparelhos antes de se deitar.
A DGS deixa ainda um alerta quanto à deslocação em veículos, dando conta de que é preciso "adotar uma condução defensiva, uma vez que poderão existir locais na estrada com acumulação de gelo".
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