O primeiro relatório sobre a investigação da queda do avião da Jeju Air, o maior desastre de aviação na Coreia do Sul, foi conhecido esta segunda-feira.
Segundo a imprensa internacional, é solicitado que um primeiro relatório seja feito no primeiro mês após o acidente. O relatório final, onde se pretende concluir a causa do desastre, deverá ser apresentado no máximo de um ano.
Destas conclusões preliminares salta à vista a existência de ADN de marrecos do Baikal, que são um tipo de pato migratório que, durante o inverno, voa para o país onde aconteceu o desastre aéreo.
"Ambos os motores foram analisados e havia penas e manchas de sangue nos dois", refere o relatório, citado pela imprensa.
Ainda segundo o relatório, após o embate do avião, deflagrou um incêndio e uma explosão parcial. "Ambos os motores ficaram enterrados na terra e a fuselagem dianteira espalhou-se até 30-200 metros do aterro", explicam os responsáveis.
O documento não explica - pelo menos para já - a razão pela qual as duas caixas negras do avião deixaram de registar dados, em simultâneo, antes de os pilotos pedirem ajuda. No entanto, sabe-se que antes desta paragem de registo o avião se encontrava a uma altitude de 152 metros a 298 km/h no momento em que as caixas negras deixaram de gravar.
O acidente, ao qual sobreviveram duas pessoas, causou 179 mortos, tornando-se o pior desastre de aviação civil de sempre em solo sul-coreano e o pior em 2024 a nível mundial.
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