As explosões feriram sobretudo milhares de milicianos do grupo xiita libanês Hezbollah, mas também civis, incluindo pelo menos dois menores, que acabaram por morrer.
O gabinete do Presidente israelita confirmou a oferta, anexando uma fotografia do 'pager' dourado, emoldurado num baú e com a inscrição "Pressione com as duas mãos".
"Ao Presidente Donald J. Trump, nosso melhor amigo e maior aliado. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu", lê-se na dedicatória.
Netanyahu foi recebido na terça-feira por Trump na Casa Branca -- o primeiro encontro do Presidente norte-americano com um líder estrangeiro desde que tomou posse, a 20 de janeiro -- e vai estar nos Estados Unidos até ao final da semana.
Israeli Prime Minister Benjamin Netanyahu gifted a Golden Pager featuring a Plaque, to U.S. President Donald J. Trump during his recent Visit to the White House, with the Pager reading, “PRESS WITH BOTH HANDS” while the Plaque read, “To President Donald J. Trump, our greatest… pic.twitter.com/Ra6Ov6xHzC
— OSINTdefender (@sentdefender) February 6, 2025
Hoje, o líder israelita reuniu-se com os senadores Lindsey Graham, do Partido Republicano, e Richard Blumenthal, do Partido Democrata. Também se encontrou com o senador Tom Cotton, que dirige o Comité de Inteligência da Câmara dos Representantes.
Após o encontro com Netanyahu, Trump anunciou a intenção de os Estados Unidos assumirem a reconstrução da Faixa de Gaza após a guerra de Israel contra o Hamas, que deixou o enclave devastado.
Trump qualificou hoje os seus comentários na sua rede social, Truth Social, e disse que Gaza seria entregue aos Estados Unidos por Israel quando os combates terminassem, e depois de os palestinianos terem sido "reinstalados" noutros países.
"Os Estados Unidos, trabalhando com grandes equipas de desenvolvimento de todo o mundo, iniciariam lenta e cuidadosamente a construção do que viria a ser um dos maiores e mais espetaculares empreendimentos do género na Terra", afirmou.
O grupo islamita Hamas, que governa Gaza, rejeitou os comentários de Trump e apelou à convocação de uma cimeira árabe de emergência para "confrontar o plano de deslocação".
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