Famílias de reféns pedem a Israel que restabeleça eletricidade em Gaza

Vários familiares dos reféns enviaram hoje uma carta ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, pedindo-lhe que reverta a decisão de cortar a eletricidade na Faixa de Gaza.

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Lusa
10/03/2025 19:15 ‧ há 2 horas por Lusa

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Na carta - que também foi enviada ao ministro dos Negócios Estrangeiros, Gideon Saar, e ao ministro da Energia, Eli Cohen - os subscritores ameaçam apresentar uma petição no Supremo Tribunal se não houver resposta do Governo.

 

Os familiares temem que a decisão do Governo israelita propague doenças num enclave palestiniano devastado pelas bombas israelitas e, como resultado, piore as condições dos seus entes queridos, que estão reféns há mais de 15 meses.

Há uma semana, as autoridades israelitas suspenderam a entrada de ajuda humanitária no enclave, onde controlam todos os acessos, e no domingo cortaram o fornecimento de eletricidade à central de dessalinização de Deir al-Balah, da qual os palestinianos do centro e do sul da Faixa dependem para obter água potável.

Os militantes palestinianos mantêm ainda 59 reféns (cerca de 30 dos quais as autoridades israelitas acreditam estar mortos) no enclave palestiniano, que Israel deveria entregar na fracassada segunda fase do acordo de cessar-fogo.

Uma delegação israelita viajou hoje para Doha para continuar as negociações para manter um cessar-fogo, depois de ameaçar regressar à guerra se o país considerar insatisfatórias as suas negociações indiretas com o Hamas.

O grupo islamita, por sua vez, acusou Israel de "chantagem barata" pela suspensão da entrada de ajuda e insistiu na sua disponibilidade para negociar a segunda fase do cessar-fogo, que deveria ter começado a 01 de março.

A primeira fase do cessar-fogo terminou sem acordo sobre as próximas etapas que poderiam garantir um fim duradouro da guerra em Gaza, desencadeada pelo ataque do Hamas ao sul de Israel em 07 de outubro de 2023 e que provocou 1.200 mortos e cerca de 250 reféns, segundo Telavive.

O Hamas quer negociações imediatas sobre a fase seguinte, mas Israel prefere prolongar a primeira fase.

Em resposta ao ataque de outubro de 2023, Israel lançou uma ofensiva que provocou mais de 48 mil mortos, segundo as autoridades palestinianas.

Leia Também: Hamas critica presença de israelitas no corredor de Filadélfia

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