Barco incendeia-se com mais de 20 pessoas a bordo na Tailândia

Uma jovem britânica, de 26 anos, está desaparecida.

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© ROMEO GACAD/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto
16/03/2025 19:57 ‧ há 7 horas por Notícias ao Minuto

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Tailândia

Dezasseis turistas seguiam a bordo de um barco na ilha de Koh Tao, no Golfo da Tailândia, quando um incêndio deflagrou, na manhã deste domingo, revelam as autoridades locais, citadas pelo jornal britânico Metro. A bordo do 'Davy Jones Locker' estavam ainda dois tripulantes e quatro instrutores da empresa de mergulho.

 

Ao que tudo indica, os passageiros foram resgatados por barcos que passavam no momento do incidente. Ainda assim, uma jovem britânica está desaparecida.

As autoridades temem que Alexandra Clarke, de 26 anos, tenha sido morta pelo fogo. A mulher estaria a usar a casa de banho - na maior parte das vezes localizada na parte de trás das embarcações, no convés inferior, próximo do motor - quando o incêndio começou, precisamente, no motor do barco de madeira.

O Tenente-coronel Nattapol Sinpunphol, vice-diretor do Departamento Marítimo de Surat Thani, sublinha que "a busca continua" por Clarke.

"As condições no mar são perigosas com o vento e as correntes. Todos os barcos na área foram notificados. Equipas de busca e salvamento foram imediatamente mobilizadas", informa o tenente.

Segundo o Metro, ao que tudo indica, o ar comprimido nos tanques de mergulho, assim como o combustível a bordo, fizeram com que o incêndio se propagasse rapidamente pela embarcação.

O vice-diretor da Autoridade Marítima da Tailândia do Centro de Comando em Surat Thani, o Capitão Natthaphon Sinpoonphon aponta que "um incêndio começou na sala das máquinas e espalhou-se rapidamente pelo barco".

"Relatórios preliminares indicam que a sala das máquinas, o camarote do capitão e a casa de banho foram danificados. A causa exata do incêndio continua sob investigação", revela ainda o Capitão Natthaphon Sinpoonphon.

Koh Tao é um dos locais de mergulho mais populares mundialmente, mas foi apelidado de 'Ilha da Morte' devido ao número alarmante de jovens turistas que morreram em circunstâncias misteriosas. 

O caso de maior destaque foi a morte de Hannah Witheridge e David Miller, que foram espancados até a morte na Praia de Sairee em setembro de 2014.

Dois trabalhadores birmaneses foram, alegadamente, incriminados pelos homicídios para proteger o verdadeiro assassino — o filho de uma família local poderosa — e encerrar o caso o mais rapidamente possível de forma a evitar o escrutínio internacional indesejado.

O conhecido advogado australiano Ian Yarwood, que fez campanha para que os dois detidos birmaneses fossem libertados, fez repetidos apelos para que os turistas evitassem a ilha devido a "crime, corrupção e saúde e segurança precárias", cita o Metro.

"Koh Tao não é um lugar seguro para ninguém visitar. A ilha é controlada por uma ou duas famílias locais poderosas e a polícia trabalha afincadamente para encobrir qualquer coisa negativa", sublinhou o advogado.

Leia Também: EUA proibem dirigentes da Tailândia de permanecerem no país

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