O piloto do helicóptero turístico que se despenhou no rio Hudson, na cidade de Nova Iorque, na quinta-feira, terá avisado que a aeronave tinha pouco combustível e que regressaria ao heliporto, mas nunca chegou.
“Ele avisou que aterraria e que precisava de combustível, e deveria ter demorado cerca de três minutos a chegar, mas 20 minutos depois não chegou”, disse o proprietário da New York Helicopter Tours, Michael Roth, ao The Telegraph.
O responsável assegurou ainda que todos os trabalhadores “estão de rastos”.
“A minha mulher ainda não parou de chorar. […] Recebi uma chamada da manager do meu heliporto no centro da cidade e ela disse-me que tinha ouvido dizer que tinha havido um acidente, e depois o meu telefone explodiu com chamadas. A morte de um filho de qualquer ser humano é um desastre monumental", complementou.
Roth confessou ainda ao Wall Street Journal que não faz “ideia” de como o acidente ocorreu.
“A única coisa que sei, ao ver um vídeo do helicóptero a cair, é que as pás do rotor principal não estavam no helicóptero”, disse.
Saliente-se que, além do piloto, de 36 anos, Agustín Escobar, ex-CEO da Siemens Espanha, a sua mulher, Mercè Camprubí Montal, e os seus três filhos, de quatro, oito e 10 anos foram identificados como sendo as vítimas mortais.
O Conselho Nacional de Segurança nos Transportes está a investigar.
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