Uma farmacêutica foi despedida depois de ter pedido para ir de baixa médica e ter sido apanhada a 'passear' pelos Picos da Europa.
A relação desta funcionária com a sua entidade empregadora viveu altos e baixos desde 2023, altura em que começou a faltar ao trabalho e a alegar que era por motivos de saúde.
Em fevereiro de 2024, a funcionária deslocou-se ao seu centro de saúde para pedir uma baixa médica, alegando um grave estado de ansiedade.
A entidade viria a descobrir que as faltas ao trabalho da mulher estavam relacionadas com o facto de estar a tirar um curso de montanhismo. Meses antes de meter baixa, a mulher tinha pedido para faltar três dias, precisamente para poder participar numa atividade relacionada com este curso. Mais tarde, quando o curso começou a exigir que estivesse mais presente, esta pediu baixa.
O seu esquema, conta o 20 minutos, foi descoberto depois de os responsáveis da farmácia terem contratado um detetive para a investigar, e a terem apanhado em Oviedo, num sessão do curso em causa.
A mulher foi despedida e o caso seguiu para tribunal, com a justiça a dar razão à entidade empregadora.
O tribunal negou que o despedimento tenha sido "uma represália contra a trabalhadora" e decidiu que “a atitude da entidade patronal foi correta e flexível para que a trabalhadora pudesse realizar o seu trabalho”.
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