"Nesta tragédia contabilizámos: 195 sobreviventes (22 com queimaduras, assistidos no hospital de Wangata) 33 mortos (29 já enterrados e quatro ainda na morgue)", afirmou o autarca de Mbandaka, Yves Balo, em declarações à AFP, remetendo para um relatório oficial.
Os balanços anteriores davam conta de números mais elevados -- 50 na quarta-feira e 148 na sexta-feira. Segundo o governante, tal deveu-se à "confusão" no local do acidente.
O barco a motor, onde seguiam cerca de 500 pessoas, virou-se, depois de se ter incendiado no rio Congo, perto da cidade de Mbandaka, no noroeste da RDCongo.
Na semana passada, aconteceu outro naufrágio no mesmo local, perto de Mbandaka, que fez 72 vítimas, incluindo estudantes que se dirigiam para visitar as suas famílias na Páscoa.
Em 17 de dezembro, pelo menos 42 pessoas, incluindo crianças, morreram quando um outro barco se afundou, devido a uma aparente sobrecarga, no lago Mai-Ndombe, na província com o mesmo nome, que foi também palco, em 09 de março, de um outro naufrágio que matou 35 pessoas.
Do mesmo modo, pelo menos 38 pessoas perderam a vida num outro acidente fluvial ocorrido em 20 de dezembro na província de Équator.
O naufrágio de embarcações é frequente na RDCongo porque os rios e os lagos são utilizados diariamente como meio de transporte num país com poucas infraestruturas e florestas densas.
As embarcações, muitas vezes precárias, estão frequentemente sobrelotadas.
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